Um total de 23 artistas trabalhou na aldeia de Arga de Baixo, em Caminha, para converter numa oficina de arte, ao ar livre, apresentando em pleno espaço rural os seus trabalhos artísticos, descreve o pintor Mário Rocha.

Trata-se da décima oitava edição da "Arte na Leira", que abre portas na Casa do Marco, esta iniciativa, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Caminha, e do pintor Mário Rocha, o "proprietário" da casa e mentor da exposição, lançada em 1999 e por onde já passaram mais de 600 artistas.

"Este ano temos artistas em representação de Holanda, Brasil, Inglaterra e Alemanha. Contamos também com a presença de instituições ligadas às artes, como o Instituto Português de Fotografia, a Associação do Porto de Paralisia Cerebral, e a CAL - Comunidade Artística Limiana, adiantou Mário Rocha.

Haver ainda lugar a um Festival de CANS Curtas Metragens.
No evento participaram ainda alunos dos Institutos Politécnicos de Bragança, Porto e Viana do Castelo.

Os trabalhos artísticos, em áreas como pintura, escultura, cerâmica, fotografia, tapeçaria e instalações são distribuídos pelos vários espaços da propriedade do pintor Mário Rocha, numa aldeia em que habitam pouco mais de 100 pessoas.

Durante quase um mês chegam a passar pela exposição, garante o organizador, cerca de 100 pessoas todos os dias.

"Levar a arte às pessoas"‚ um dos principais desígnios do certame que recebe os seus visitantes num "ambiente tão acolhedor, quanto familiar", aliado a um "cenário idílico e envolvente" em que decorre o "Arte na Leira" frisa Mário Rocha.