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“Vital Regions: fixação e atração de talentos como fator de desenvolvimento territorial”

Viana do Castelo debateu estratégias para fixar e atrair talentos em Conferência Internacional

Que estratégias devemos adotar para atrair e fixar talentos na região do Alto Minho? Foi a pergunta mais ouvida na conferência internacional “Vital Regions: fixação e atração de talentos como fator de desenvolvimento territorial”, organizada pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) em colaboração com a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), a Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) e o Programa Operacional para a Inclusão Social e Emprego, que decorreu ontem, dia 7 de fevereiro, no Hotel Flôr de Sal, em Viana do Castelo.

Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, falou na sessão de abertura e assumiu que o Alto Minho deve “trabalhar de forma colaborativa para afirmar uma estratégia de desenvolvimento”, e que o caminho para combater a desertificação da região passa por “apostar na atração de talento e conhecimento”. “Ao Alto Minho não basta reter os seus, é preciso trazer outros, de outras regiões do país e de outros locais do mundo”, acrescentou o governante.

Já o presidente da CIM Alto Minho, José Maria Costa, salientou que “a região precisa de definir um plano de ação para aumentar a competividade”.

Antes Rui Teixeira, presidente do IPVC, afirmava que “sem pessoas, não há talento e sem talento, não há desenvolvimento”, garantindo que “as regiões não têm hipótese de se desenvolver sem talento”.

No primeiro painel, intitulado “desafios de “reconstrução” dos territórios de baixa densidade populacional”, Christine Nixon, que liderou a equipa responsável pela reconstrução de Victoria, uma região da Austrália que, em 2009, foi fustigada por violentos incêndios que tiraram a vida a 173 pessoas, destruíram 2133 habitações e danificaram outras 1500, apresentou a bem sucedida estratégia de reconstrução e de fixação das populações utilizada, que envolveu, entre outros, e de forma colaborativa, as 109 comunidades afetadas pelos incêndios, e que fez lembrar os incêndios que assolaram Portugal no último verão.

Na mesa redonda que se seguiu discutiram-se várias questões relacionadas com a temática, entre as quais a necessidade de cooperação entre os diversos stakeholders na definição de estratégias para tornar o território do Alto Minho atrativo e competitivo, a responsabilidade detida pelos líderes das empresas na atração, manutenção e desenvolvimento dos seus quadros, especialmente no que diz respeito à integração dos millenials no mercado de trabalho (com prioridades de carreira bastante distintas das gerações anteriores), e a necessidade das instituições de ensino providenciarem, localmente, as qualificações e competências que o território necessita para ser competitivo, entre muitas outras.

“Fatores de atratividade dos talentos das regiões” foi o tema do segundo e último painel da manhã que, entre outros, destacou a cultura da empresa, a formação contínua no local de trabalho, a partilha de conhecimentos e recursos, as perspetivas de carreira e valorização profissional, a possibilidade de ter estilo de vida dinâmico e um território com uma oferta cultural atrativa como principais motivos de retenção de talentos numa região.

Na parte da tarde, os trabalhos foram retomados com a realização, em simultâneo, de quatro workshops temáticos, destinados à discussão e reflexão das dimensões a considerar para alcançar sucesso na atração e retenção de talentos. “Diversidade económica nos territórios rurais”, “educação e desenvolvimento de competências”, “resiliência económica dos territórios e “bem-estar e qualidade de vida” foram as temáticas abordadas, e que incluíram exemplos de regiões bem-sucedidas na fixação de populações jovens, com o objetivo de reunir contributos para o desenho de um plano de ação para a região do Alto Minho.

Publicado em 08.02.2018


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