Objetivos

As rotas propostas deverão ser adequadas ao perfil dos visitantes, ter em consideração o contexto (por exemplo, clima), e ser desenvolvidas em torno de um local (rural ou urbano) ou caminho (Rota de Santiago ou Douro) ou em tono de um tema (músico, escritor). O Projeto terá em consideração a mobilidade entre pontos de interesse (sustentabilidade), restrições inerentes (horários, acessibilidade) e questões relacionadas com a saúde e o bem-estar. Serão considerados e testados Algoritmos de Inteligência Artificial.

Atividades

O projeto está organizado em 8 Atividades:

1. Extração de conhecimento sobre rotas específicas ou gerais. Esta Atividade englobará o estado da arte relacionado com o Desafio lançado, incorporando também a contextualização do pretendido pelo projeto e a definição de requisitos. Para o efeito o projeto contará com um lote amplo e diversificado de investigadores doutorados nas áreas da Hotelaria e Turismo, Património, Literatura, Artes e Cultura, Saúde, Transportes, Gestão e Tecnologias de Informação e Comunicação.
2. Arquitetura do Sistema baseada em Ambientes Inteligentes. Esta atividade adaptará um modelo de autoria do investigador principal do projeto que define 7 funções dos Ambientes Inteligentes e uma arquitetura de sistema de 4 camadas, de modo a adequar ao problema dos sistemas de recomendação e apoio aos turistas.
3. Modelação dos Pontos de Interesse, Perfil do Visitante e Sensibilidade ao Contexto. Pretende-se aqui desenvolver modelos robustos e com diversos níveis de profundidade que possam modelar adequadamente os pontos de interesse, o visitante ou grupo de visitantes e o contexto.
4. Aspectos de Mobilidade, Saúde e Bem-Estar e Acessibilidade em Rotas. A sustentabilidade, acessibilidade e contribuição para a saúde pública devem ser preocupações das rotas que venham a ser propostas aos visitantes. Fatores como o uso de transportes públicos, acessibilidade para deficientes, propostas de caminhadas adequadas às condições físicas e de saúde dos visitantes serão trabalhadas aqui.
5. Desenvolvimento de algoritmos e programas para geração de rotas. Técnicas de Inteligência Artificial serão consideradas para a modelação do visitante e agregação de perfis de visitantes e adaptação ao contexto, através de princípios de ambientes inteligentes. O uso de sistemas de localização (exterior e interior) será importante para potenciar o acompanhamento e adaptação do tour gerado.
6. Experimentação dos componentes do Sistema TheRoute. Os componentes resultantes (modelação do perfil do visitante; localização; adaptação ao contexto; composição de rotas; adequação às questões de saúde e bem estar; acessibilidade e mobilidade) serão experimentados e articulados entre si. Será feita a avaliação dos experimentos realizados.
7. Organização e Gestão do Projeto. Esta atividade decorre durante todo o projeto e visa garantir a boa articulação entre os participantes e a execução física e financeira do projeto, servindo ao mesmo tempo para acompanhar o desenvolvimento e entrega dos resultados propostos pelo projeto.
8. Divulgação, Disseminação e Valorização.

Resultados esperados

• análise de rotas de turismo e património novas e existentes considerando os seguintes eixos principais:
• modelação do Ponto de Interesse (POI);
• perfis de turistas e visitantes;
• consciência de contexto;
• acessibilidade/saúde/bem-estar;
• conexão com transportes.
• desenvolvimento de geração automática de rotas e adaptação das mesmas considerando as 7 funções dos Ambientes Inteligentes e uma arquitetura de sistema de 4 camadas propostos pelo investigador principal do Projeto;
• combinação e equilíbrio entre comportamentos racionais e afetivos de grupos de turistas ou visitantes;
• teste e experimentação dos diversos componentes e sistemas do TheRoute.

Fotos, vídeos e outros suportes audiovisuais
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