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Designação do projeto | FTA+siv: Florestação de Terras Agrícolas com Mais Silvicultura, Inovação e Valor

Código do projeto | PDR2020-101-031663 (Parceria n.º - 134 / Iniciativa n.º - 306)

Objetivo principal | Criação conjugada de um Modelo de Gestão Florestal Multifuncional de apoio à decisão técnica para uma mais eficaz gestão económica e ecológica, de uma Rede Aferição e Validação do modelo e das opções de gestão a tomar, assim como da criação e organização de uma Cadeia de Cooperação da Florestação de Terras Agrícolas, que permita dar operacionalidade e continuidade deste novo processo

Entidade beneficiária principal | AGRESTA - ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES DO MINHO

Entidades cobeneficiárias | INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO; ANTONIO AUGUSTO URBANO; ANTONIO CANDIDO RABACAL DE CASTRO; ARBOREA-ASSOCIAÇÃO AGRO-FLORESTAL E AMBIENTAL DA TERRA FRIA TRANSMONTANA; ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES FLORESTAIS DO NORDESTE TRANSMONTANO; ASSOCIAÇÃO FLORESTAL VALE DOURO NORTE; ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CAPRINICULTORES DA RAÇA SERRANA; CENTRO DE GESTÃO AGRÍCOLA TERRA VIVA; INSTITUTO POLITECNICO DE BRAGANÇA; MARIA AUGUSTA GAMA LEMOS DE MENDONCA SIMOES MANAIA; UNIVERSIDADE DE TRÁS OS MONTES E ALTO DOURO

Data de início | 01-07-2017

Data de conclusão | 30-06-2020

Custo total elegível do Projeto | 427 392, 63 €

Custo total elegível do IPVC | € 42 324,22

Apoio financeiro da União Europeia| € 320 545,09 (FEADER)

O projeto “Florestação de Terras Agrícolas com mais Valor”, ou, no seu conceito mais amplo “Florestação de Terras Agrícolas com Mais Silvicultura, Pastorícia, Inovação e Valor” é um projeto-piloto promovido pelo denominado “Grupo Operacional Matas Privadas” (abreviadamente designado goMAP), que se pretende concretizar entre 2017 e 2020, recorrendo aos apoios PDR 2020 (Ação 1.1 – Grupos Operacionais PDR 2020). O projeto visa criar, instalar e tornar acessível um Modelo Operacional de Gestão Florestal Multifuncional e sua Rede de Aferição, com uma Plataforma e Cadeia de Cooperação da Florestação de Terras Agrícolas, a assegurar com Mais Silvicultura, Pastorícia, Inovação e Valor, com estes novos processo e meios de apoio a decisão técnica e à dinamização da sua gestão económica e aportes ao ecossistema. Este projeto dá concretização à iniciativa “Florestação de Terras Agrícolas com Mais Silvicultura, Inovação e Valor” (FTA+siv)”,

 

Objetivos

O objetivo central do projeto é a criação conjugada de um Modelo de Gestão Florestal Multifuncional de apoio à decisão técnica para uma mais eficaz gestão económica e ecológica, de uma Rede Aferição e Validação do modelo e das opções de gestão a tomar, assim como da criação e organização de uma Cadeia de Cooperação da Florestação de Terras Agrícolas, que permita dar operacionalidade e continuidade deste novo processo. Tendo presente a amplitude do objetivo central e a limitação de meios para o conseguir, o projeto concentra-se nos povoamentos por Florestação de Terras Agrícolas e nas zonas de propriedades dispersa e pequena no Norte do País, trabalhando diretamente com um conjunto de produtores (que as associações reforçarão), de modo a assegurar que o Modelo GFM, com sua plataforma interativa e uma rede de aferição com casos concretos da campo, irá sendo requisitada, especificada e desenvolvida, em moldes que tornem instrumento útil, aplicável no terreno por um primeiro conjunto de produtores e técnicos que os apoiam e pelos demais cooperantes interessados na cadeia FTA.

Assim, são objetivos do presente projeto (e da parceria constituída para os alcançar) os seguintes:

  1. Construir um Modelo operacional de suporte à Gestão Florestal Multifuncional (adiante designado Modelo GFM ou Modelo), suportado em aplicação informática interativa, ajustável às diversas tipologias e zonas, que facilite aos Produtores Florestais, em especial aos dos povoamentos por Florestação de Terras Agrícolas, a otimização da gestão económica eficiente dos seus povoamentos, assegurando a manutenção da biodiversidade e da conservação do solo e da água;
  2. Instalar uma Rede de Aferição FTA de casos da “Florestação de Terras Agrícolas” e do Modelo GFM, com um processo de monitorização continuada, assente numa rede de matas privadas ou de parcelas-piloto e de casos concretos estudados ou bem-sucedidos, que permita aferir produtividades, afinar e confirmar o modelo e seus indicadores, avaliando as opções de gestão com base em dados produtivos, económicos e ecológicos de casos identificados;
  3. Criar e operacionalizar meios de quantificação e de valoração económica das Existências, Produtos, Usos e Serviços do Ecossistema e dos Riscos, bióticos e abióticos, gerados ou verificados nos povoamentos florestais, designadamente nos da Rede de Aferição FTA;
  4. Criar e instalar uma nova forma de organização – a Cadeia de Cooperação da Florestação de Terras Agrícolas (Cadeia de Cooperação FTA), assente numa Plataforma digital interativa própria, que lhe dê operacionalidade e seja baseada nos meios dos parceiros, tornando-se eixo de acesso ao Modelo e aos seus cooperantes, bem como da sua difusão e acesso aos mercados e que venha a assumir forma organizada que dê continuidade ao projeto; Plataforma digital interativa própria, que lhe dê operacionalidade e seja baseada nos meios dos parceiros, tornando-se eixo de acesso ao Modelo e aos seus cooperantes, bem como da sua difusão e acesso aos mercados e que venha a assumir forma organizada que dê continuidade ao projeto;
  5. Desenvolver um conjunto de Produtos e Valores Florestais aproximando-os de Canais de Mercado, visando dar forma e valor comercial, dimensão organizada e meios de colocação no mercado comercial ou voluntário a um conjunto de Produtos, Externalidades e Usos de valor florestal e ambiental dos povoamentos florestais.
  6. Promover a divulgação e a difusão da aplicação do Modelo de Gestão Florestal Multifuncional, da Rede de Aferição e da Cadeia de Cooperação FTA e demais resultados do projeto, depois de testados e aferidos seus meios e indicações, quer trabalhando com os produtores cooperantes no alargamento da sua aplicação aos povoamentos por florestação de terras agrícolas, quer difundindo o modelo e os seus meios através das ações do plano de demonstração e de divulgação do conhecimento gerado.

 

De forma mais específica, voltada para a concretização de uma gestão económica mais eficiente no terreno (a que projeto visa dar meios de suporte à decisão técnica e à aplicação de uma gestão multifuncional para que os povoamentos por Florestação de Terras Agrícolas estão particularmente habilitados), o projeto aponta para objetivos específicos nas quatro funções ou componentes consideradas na gestão multifuncional, a saber:

  1. Silvicultura e produção lenhosa e cortiça;
  2. Silvopastorícia e Proteção;
  3. Outros Produtos e Usos;
  4. Serviços do Ecossistema e Gestão de Riscos.

Para cada uma dessas componentes apontam-se os seguintes Objetivos Específicos:

  1. Na aplicação da componente de Silvicultura e da produção lenhosa e da cortiça os objetivos visam o aumento da produtividade lenhosa, especialmente das produções lenhosas e não lenhosas de maior qualidade e valorização, apoiando a revisão das orientações de gestão, com base na comparação de alternativas e em contas de cultura florestal adaptadas, permitindo a programação das operações florestais no terreno, facultando ao proprietário produtor e aos técnicos que o apoiam cenários de desenvolvimento do povoamento e do plano de negócio expectável com sua análise de rentabilidade, permitindo-lhe valorar mais eficazmente produções e proveitos futuros;
  2. Na componente da Silvopastorícia os objetivos centram-se na redução dos custos de limpeza das matas pela via mecânica, através do incentivo ao pastoreio por caprinos; no aumento da resiliência aos incêndios através de uma redução da biomassa combustível e de maior vigilância proporcionada pelo aumento de “gente no campo”; e na dinamização da compatibilização do pastoreio de Terras Agrícolas Florestadas com a produção de madeira de qualidade. A demonstração de que o pastoreio destas áreas não é contraindicado, podendo mesmo ser positivo, abrirá novos horizontes aos criadores de gado sem terra, o que poderá contribuir para estimular a atividade económica "no campo”; e na dinamização da compatibilização do pastoreio de Terras Agrícolas Florestadas com a produção de madeira de qualidade. A demonstração de que o pastoreio destas áreas não é contraindicado, podendo mesmo ser positivo, abrirá novos horizontes aos criadores de gado sem terra, o que poderá contribuir para estimular a atividade económica.
  3. Na componente dos Outras Produções e Usos florestais, visa-se identificar casos concretos bem sucedidos e, com base neles e nos canais de mercado associados, construir contas de cultura das diversas produções, nomeadamente cogumelos, pinhão e castanha assentes nas condições de operacionalização no terreno, que seja viáveis economicamente e ao alcance do produtor nas zonas de propriedade dispersa, considerando eventuais agregações de produções quando viáveis (designadamente por delegação), facultando dados ao produtor que o apoiem na decisão e na forma como assumir gestão dos outros usos e produtos florestais ou a sua eventual delegação em terceiros, seja através das associações ou de gestores profissionais no terreno;
  4. A componente dos Serviços do Ecossistema e Gestão de Riscos, apresenta como objetivos a avaliação e cartografia dos serviços de produção (acumulação de biomassa e de cogumelos), de regulação (cobertura do solo, de regulação da erosão, da propagação do incendio e dos riscos de origem sanitária). Os resultados obtidos para a escala local das parcelas de Aferição serão inferidos para as unidades envolventes.

Fotos, vídeos e outros suportes audiovisuais
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