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IPVC NOVAMENTE ENTRE OS POLITÉCNICOS MAIS PROCURADOS

Prof. Rui Teixeira considera o resultado “extraordinariamente positivo”

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC] está entre os politécnicos com maior procura na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, ao registar 75 por cento de ocupação de vagas. Para o Prof. Rui Teixeira, presidente da instituição, é “extraordinariamente positivo e deixa-nos muito satisfeitos”.

O resultado “é obra de todos. Primeiro de uma região que nos acolhe, das pessoas que a constituem, do seu poder político e, depois, de um instituto cada vez mais preocupado em servir com a qualidade dos seus professores e funcionários”, considera o Prof. Rui Teixeira, sem esquecer a “imagem social que é desenvolvida pelos nossos alunos enquanto estudantes e depois quando assumem o seu lugar no mercado de trabalho”.

Em termos percentuais, aparentemente existe uma ligeira baixa em relação ao ano passado, mas que não significa menor número de alunos. “Só baixamos percentualmente porque aumentámos a nossa oferta formativa acrescentando um conjunto de cursos em pós-laboral”.

A intenção era fazer frente ao actual nível de qualificação dos portugueses que “não pode continuar assim e, por isso, dirigimos um conjunto de ofertas formativas especialmente vocacionado para os activos profissionais, ao nível dos CET, licenciaturas e Mestrados”, relembra o Prof. Rui Teixeira. Esta oferta formativa não teve em todo o país um bom acolhimento. “Isto trás um apelo para que politécnicos e universidades façam um esforço maior para se dirigirem às empresas, às instituições, a todos os locais do nosso tecido social onde existam activos por formar e dizer-lhes que ainda têm uma oportunidade e que podem efectivamente formar-se, aumentando assim o seu nível de competências”, analisa o máximo responsável do IPVC. “Nós queremos deixar claro que é sempre oportunidade de vir à escola, que é muito mais moderna e muito mais adaptada à realidade de estudantes trabalhadores”.

O Prof. Rui Teixeira é também presidente da Associação de Politécnicos do Norte de Portugal e Vice-Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos [CCISP] e, analisando, os resultados nacionais, congratula-se pelo facto da “previsão final apontar, este ano, para um efectivo aumento de alunos que vai frequentar o ensino superior, sendo que os politécnicos podem aumentar cerca de 30 por cento o número de alunos e as universidades cerca de 15 por cento, em relação ao ano anterior. É por aqui o caminho”.

No entanto o Prof. Rui Teixeira refere que “tem feito alguma confusão – que levaram a leituras menos correctas - o facto de alguns politécnicos não terem aparentemente nesta fase um nível de desempenho de grande qualidade, havendo muitos cursos, sobretudo no interior, que não mereceram a devida atenção dos candidatos”. Mas, recorda, “esta é apenas a primeira fase dum concurso e apenas de um dos corpos que concorrem ao ensino superior: os alunos do ensino secundário”. Para além “destes que terão agora a segunda e a terceira fases - e que permitirão o preenchimento de grande parte dos cursos que ficaram por preencher - existem depois alunos de outras proveniências como os dos concursos e regimes especiais, os maiores de 23 anos - regime que está em franca expansão no país - e os alunos dos CET, dos quais uma significativa percentagem tem acesso ao ensino superior”.

Assim, “só depois destas fases é que poderemos estar em condições de fazer a avaliação final”, conclui o Prof. Rui Teixeira.

Publicado em 14 de Setembro de 2010

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