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Gestão Artística e Cultural

CULTURA NO CENTRO DAS ATENÇÕES

A falta de consistência na política cultural portuguesa e a ausência de avaliação sistemática foram alguns dos problemas apontados durante o FIGAC

Entre 28 e 31 de Maio, decorreu em Viana do Castelo o 1º FIGAC – Fórum Internacional de Gestão Artística e Cultural promovido pelos alunos finalistas do curso de Gestão Artística e Cultural da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

Com o objectivo de promover um diálogo que contribua para o desenvolvimento cultural da região e do país, que passa obrigatoriamente por uma gestão artística e cultural profissional que cultive a exigência e a excelência, neste 4 dias de FIGAC a cultura esteve no centro das atenções em 2 conferências, 4 mesas redondas e 11 eventos culturais que integraram o programa de um evento que saiu das portas da academia e passou por alguns dos mais representativos equipamentos culturais de Viana do Castelo.

Christopher Maughan de Montfort University, Eduardo Paz Barroso da Universidade Fernando Pessoa, Tito Cardoso e Cunha da Universidade da Beira Interior, Cristina Passos da Fundação de Serralves ou João Serra da Fundação Cidade de Guimarães – Capital Europeia da Cultura 2012, foram alguns dos muitos oradores que contribuíram de forma decisiva para o sucesso do evento.

Durante o 1º FIGAC foi possível constatar que, em termos nacionais, o cepticismo de uns e o pessimismo de outros se deve à falta de consistência na política cultural portuguesa e à ausência de avaliação sistemática do que se faz, como se faz, com quem se faz e para quem se faz. Daí resultam, muitas vezes, práticas inadequadas de gestão artística e cultural, suportadas na indiferença mais ou menos camuflada e discriminatória face às competências reconhecidas dos interlocutores deste sector, na hora de definições de políticas e práticas a nível local, regional, nacional. Ficou claro também que deve existir um maior ajustamento entre parceiros, no que se refere ao respeito pelas competências, diálogo e partilha entre especialistas que têm a capacidade e o saber para gerir este sector e que a investigação tem um papel fundamental na alteração desta realidade, ao procurar respostas às questões com que diariamente nos confrontamos. Assim, torna-se urgente uma verdadeira e real mudança de atitudes e comportamentos de todos os responsáveis pela gestão da cultura que nos permita acreditar que vale a pena apostar na formação ao longo da vida profissional, na investigação científica, no gerar de conhecimento útil e na inovação que contribua para uma melhoria da qualidade de vida de todos nós.

Aproveitamos a oportunidade para convidar todos os interessados a participar no 2º FIGAC que decorrerá entre 27 e 30 de Maio de 2011.

Publicado em 04 de Junho de 2010


Cultura no centro das atenções
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