Apresentação

As organizações (mais competitivas são hoje, aquelas que visam antecipar as reais expectativas dos seus clientes/públicos-alvo. Essa visão passa por adaptar e melhorar continuamente os seus processos e a Organização, sejam eles associados a produtos, como a oferta formativa, ou a serviços à comunidade, projectos, entre outros. Assim, a implementação do Sistema da Qualidade no Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC], baseado nas normas da série ISO 9000, e a sua certificação vêm ajudar decisivamente na prossecução destes objectivos.

“A implementação de modelos de gestão e a sua integração evitam a duplicação de actividades e estruturas com referenciais genéricos. A partir de um Manual da Qualidade, o Sistema de Gestão da Qualidade implementado baseia-se na Norma NP EN ISO 9001:2000 e interactua com todas as actividades, unidades orgânicas e serviços do IPVC” revela Rui Teixeira, presidente do Politécnico.

De forma a garantir o nível desejado de satisfação nos serviços prestados, este Manual demonstra de forma clara e inequívoca os procedimentos adoptados pelo IPVC no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade, sendo para este um documento de referência.

“O IPVC pretende proporcionar uma formação superior multidisciplinar, fomentando o desenvolvimento da população e consequentemente das actividades exercidas na região” avançou ainda Rui Teixeira.

Com as seis unidades orgânicas que integra, – as cinco Escolas Superiores e os Serviços de Acção Social, vocacionado para a prestação de serviços sociais aos alunos, cabe ao Instituto assegurar a coordenação institucional das actividades de gestão de Recursos Humanos, patrimonial, administrativa, financeira, planeamento global e apoio técnico.

“Num mercado globalizado, qualquer organização que queira ser competitiva, ou líder de mercado, tem cada vez mais necessidade de encontrar formas de gestão que lhe permitam responder adequadamente aos novos desafios impostos. Um conjunto de ferramentas e metodologias sustentadas numa política de Gestão da Qualidade é essencial na resolução desta exigência” comenta Rui Teixeira.

“Competitividade e Qualidade são dois conceitos que, actualmente, são indissociáveis. Com o aparecimento da norma “ISO 9001:2000 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos” as Organizações procuram cada vez mais dar ênfase aos seus processos numa lógica de poder assegurar a sua competitividade, comenta a propósito Nuno Brito, Vice-Presidente do IPVC e Coordenador do SGQ na instituição.

“A perspectiva destes novos desafios que as Organizações têm de enfrentar na era Globalizada, criaram no IPVC o interesse em desenvolver um sistema capaz de gerir com eficácia e eficiência a informação relativa à Gestão da Melhoria Contínua, no que respeita ao ciclo das ocorrências que vai desde o seu registo, análise, acompanhamento, avaliação da eficácia, até ao seu encerramento, e que deve envolver os vários níveis da organização. Neste contexto surgiu o SGQ, nesta Academia”, justifica Nuno Brito.

Sofia Rodrigues, do Gabinete da Qualidade da instituição, comenta ainda a propósito que “um sistema tradicional de comunicação não permite capturar de forma simples a totalidade do contexto das não conformidades e oportunidades de melhoria, transmiti-lo em tempo útil a todos os interessados e sistematizar uma visão global da situação (públicos-alvo, gestão, produção, fornecedores, entre outros.)”, explica e prossegue “não existindo uma visão global e centralização da informação, o gestor não consegue agir de forma sistematizada, cooperativa e rápida. Consequentemente, é afectada a capacidade de agir segundo políticas de melhoria contínua, uma vez que os seus procedimentos exigem uma análise de dados completa e contextualizada, com base em indicadores e metas”.

“O SGQ é uma ferramenta que simplifica o modo de planear e implementar os processos de monitorização, medição, análise e melhoria. Isto porque há uma “notificação” de todos os intervenientes da entrada no sistema de uma oportunidades de melhoria da Organização, captura de forma simples o contexto respectivo, permite interacção, planeamento e controlo de execução das acções planeadas, mantendo todo o histórico para posteriores análise e conclusões”, explicou ainda Sofia Rodrigues. “Resumindo, evidencia de forma intuitiva o ciclo PDCA dos Processos da Organização (Plan, Do, Check e Act)”, conclui Sofia Rodrigues.