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Galináceas
IPVC coordena investigação científica para salvar raças galináceas portuguesas da extinção

Preservar e potenciar o desenvolvimento e produção de três raças nacionais galináceas em risco de extinção é o objectivo dum programa que será desenvolvido até 2010, envolvendo cerca de 30 produtores do Entre Douro e Minho, no qual o Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC] será a entidade científica coordenadora da investigação.

Este programa de consolidação e melhoramento abrangerá as três raças ameaçadas, por se encontrarem no grau 1 de risco de extinção (menos de 2000 fêmeas de raça pura): a Amarela, a Pedrês Portuguesa e a Preta Lusitânia e será promovido pela AMIBA [Associação de Criadores de Bovinos da Raça Bovina], entidade detentora de seis livros genealógicos de seis raças autóctones portuguesas, no âmbito do programa comunitário PRODEP, sendo que um dos pólos de investigação ficará sedeado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

Durante a investigação irá ser efectuada a caracterização genética, a avaliação produtiva e a avaliação qualitativa da carne e dos ovos destas 3 raças. Este estudo irá permitir, também, o desenvolvimento de uma tese de doutoramento da docente da Escola Superior Agrária, Laura Soares.

Como objectivo final pretende-se “criar condições que venham permitir a produção e comercialização destas espécies promovendo produtos regionais de elevada qualidade”, disse a Secretária Técnica dos três livros genealógicos destas raças galináceas, Susana Lopes. Segundo esta responsável estas raças “possuem características que lhes permitem ter um melhor sabor em relação às galinhas comerciais produzidas em aviário. Outra das vantagens para o consumidor é o modo de criação das três espécies feito em regime de ar livre, que, por outro lado, as torna mais resistentes”.

A produção destas espécies permite ainda “outros ganhos como o aumento de produção de ovos caseiros, por exemplo, e o desenvolvimento da agricultura biológica com todas as vantagens que isso trás para a qualidade final dos produtos agrícolas”, concluiu Susana Lopes.

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