Espaço recebeu cerca de dois mil visitantes em menos de um mês

A Delegada Regional do Ministério da Cultura, Helena Gil, esteve em Viana do Castelo, para visitar a exposição “Ser Vianez”, do pintor Mário Rocha, que está patente na Oficina Cultural do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC].

A responsável ficou impressionada pela positiva com aquele espaço que, desde a sua inauguração, já recebeu cerca de dois mil visitantes. “O espaço é lindíssimo e está muitíssimo bem equipado, no centro da cidade, num edifício recuperado”, referiu a propósito Helena Gil, considerando ainda que a Oficina Cultural “tem todas as condições para poder ser um pólo cultural, atraindo a juventude, visto ser um equipamento do IPVC”. Helena Gil deixou durante a visita a garantia da colaboração “no que a Delegação Regional de Cultura do Norte poder contribuir”.

A Oficina Cultural do IPVC abriu as suas portas no passado dia 8 de Março e em menos de um mês passaram pelo espaço cerca de duas mil pessoas, das diversas faixas etárias. Entre os visitantes destaque-se a presença de três turmas do ensino pré-primário, que tiveram pela primeira vez o contacto com um espaço vocacionado para a arte. Esta adesão em grande escala levou mesmo a que a exposição cuja data de encerramento estava prevista para dia 01 de Abril, fosse prolongada até ao próximo dia 10 deste mês.

Os números expressivos registaram-se logo no dia da inauguração com a presença de três centenas de pessoas, um número pouco usual em eventos do género, no concelho. O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, diversos vereadores do executivo, Daniel Campelo, Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Nuno Cardoso, antigo Presidente da Câmara Municipal do Porto e o músico Carlos Mendes, marcaram presença no certame.

A inauguração deste espaço expositivo marcou o arranque da Oficina Cultural do IPVC, uma nova estrutura criada para promover vários tipos de actividades culturais, como a pintura, escultura, música, cinema, teatro, entre outras.

"O objectivo final da Oficina Cultural é contribuir para a educação artística da Comunidade Académica do IPVC e da região em geral. Para tal, pretende-se dar a conhecer trabalhos de artistas conceituados, bem como os trabalhos de design, pintura e escultura, de grande qualidade, que são desenvolvidos pelos alunos do IPVC no âmbito nos cursos que são leccionados”, revelou o Presidente do IPVC, Rui Teixeira.

A importância dos alunos na criação da Oficina Cultural é ainda enfatizada pelo responsável deste Instituto Politécnico: “esta é uma estrutura cuja criação e organização foi largamente participada pelas pelos nossos alunos, pelas suas associações e federação”. Paralelamente “pretende-se com este projecto contribuir para o desenvolvimento de competências transversais dos alunos do IPVC e para sua formação humana, melhorando, assim, a qualidade do ensino da instituição" afirmou Rui Teixeira.

"O IPVC interage com a comunidade, sendo um elemento activo dando contributos nas suas multidimensões. A Oficina Cultural do IPVC pretende ser assim um espaço impulsionador da actividade artística", disse ainda Rui Teixeira.

O Presidente do Instituto Politécnico relembrou que “para além do ensino e formação como principais actividades, pretende também servir a comunidade permitindo assim que o Instituto se afirme e se insira no seu seio”.

Localizado no Centro Académico, um dos espaços dos Serviços de Acção Social [SAS] do IPVC, a Oficina Cultural tem o intuito de tornar-se uma referência da cidade, associando-o ao roteiro cultural de Viana do Castelo. “A ideia de fazer este espaço no edifício dos SAS passa pelo facto de ser localizado perto do centro histórico, num edifício de elevado valor arquitectónico dando assim ainda possibilidade de a comunidade vianense contactar com o seu património, para além de se beneficiar do facto de este estar aberto sete dias por semana e 365 dias por ano”, concluiu Rui Teixeira.