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NetStart: Seminário debate formação à distância  

Iniciativa realiza-se no âmbito do projecto NetStart que pretende desenvolver as competências dos desempregados e activos do Alto Minho

As práticas de formação à distância serão o tema a abordar no seminário a ministrar por Maria da Saúde, da Associação Empresarial Portuguesa [AEP], nas instalações do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), no próximo dia 13 de Julho, pelas 18 horas. A iniciativa insere-se no âmbito do programa Netstart – projecto ligado à área das novas tecnologias – que “pretende aumentar as competências tanto de desempregados como de activos das empresas” […].

O programa - desenvolvido em parceria pelo IPVC, Associação Empresarial de Viana do Castelo [AEVC] e a Exertus - desenvolve-se durante três anos, tendo várias actividades previstas, no sentido de “criar e aplicar uma ferramenta tecnológica que contribuirá para o aumento das capacidades da população activa, criando assim um valor acrescentado nas empresas e por consequência, um aumento do desenvolvimento da região do Alto-Minho”.

Tendo este objectivo em conta foi realizado um diagnóstico inicial na região, através de reuniões com entidades públicas e privadas da região, bem como recorrendo a inquéritos e entrevistas realizadas nas empresas.

Este estudo prévio permitiu concluir que na região não existe uma estratégia para o desenvolvimento da formação a distância como resposta aos estrangulamentos de não participação dos activos das empresas na formação, havendo um desconhecimento na região sobre o sistema de aprendizagem baseado em e-learning.

Também ficou evidenciado que existem duas vertentes de necessidades de conhecimento e aprendizagem: Necessidades de conhecimento e aprendizagem ao nível do activo e ao nível da organização. Esta distinção leva a duas análises importantes em termos de expectativas:

O indivíduo tem tendência a preocupar-se com o seu desenvolvimento profissional de forma a melhorar a sua empregabilidade e aumentar as suas oportunidades de melhor salário e promoção no trabalho; enquanto que a organização está preocupada em adquirir e gerar conhecimentos necessário para executar as operações e criar ou manter vantagens competitivas.

“Neste âmbito importa construir uma ponte entre estas duas perspectivas de forma a evitar que a organização e o indivíduo estejam de costas voltadas, sendo o contributo do Netstart uma forma de desenvolver essa ligação” […].

“O mundo das empresas do século XXI procura trabalhadores polivalentes, flexíveis, especializados, qualificados, capazes de conciliar a teoria e a prática” […]. Assim “este novo perfil requer um desenvolvimento constante dos seus conhecimentos combinando diversas capacidades como a forte criatividade, saber comunicar, raciocinar matematicamente, saber tomar decisões, saber adaptar-se a novas situações, ter um elevado grau de literacia digital e ter auto-estima”.

Factores que levam a levantar a questão sobre “que modelo de desenvolvimento de formação contínua utilizar que acompanhe todo este ambiente com tão elevado grau de exigência" e que o projecto Netstart se propõe contribuir para obter respostas.