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Joaquim Alonso  
IPVC desenvolve aplicação para elaboração de plano de ordenamento da zona vulnerável de Esposende e Vila do Conde  

A elaboração de um plano de ordenamento da Zona Vulnerável – Aquífero Livre de Esposende e Vila de Conde é um dos objectivos da Direcção Regional de Agricultura Entre-Douro e Minho, tendo para tal recorrido aos serviços dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). “A conservação de recursos naturais e a redução dos níveis de nitratos na águas subterrâneas que resultam dos fertilizantes usados na agricultura são alguns dos objectivos”, revelou Joaquim Alonso, docente da Escola Superior Agrária (ESA) e um dos responsáveis pelo serviço SIG do IPVC.

“A zona vulnerável em causa inclui um sistema de produção de horticultura intensiva e de produção forrageira-pecuária que contribuem para os elevados níveis de nitratos”, elucidou Joaquim Alonso.

Tendo em conta que “a conservação dos recursos e funções naturais nos espaços rurais e a qualidade de vida das populações remetem para a criação de instrumentos e implementação de mecanismos de intervenção pública e social”, o IPVC, através da Escola Superior Agrária (ESA) e da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) – unidades orgânicas onde o projecto SIG é desenvolvido – elaborou um plano de intervenção.

Os “objectivos passam por detalhar espacialmente as características das condições naturais e das dinâmicas socioeconómicas, desde a base da exploração agrícola até ao funcionamento dos mercados e realizar o parcelário geométrico da propriedade rústica, à escala pormenorizada de parcela, algo que será fundamental para a compreensão dos sistemas agrários presentes naquela zona”, salientou Joaquim Alonso.

Depois deste trabalho executado, o objectivo passa então por “definir estratégias para ordenar e hierarquizar intervenções que visem diminuir os conflitos de natureza ambiental associados ao nível de nitratos”, revela o docente da ESA.

Para a realização deste parcelário, o projecto SIG desenvolveu uma aplicação informática, coordenada por Pedro Castro, docente da ESTG, que suporta a informação vectorial das parcelas – recorrendo a ortofomapas – que se relaciona com a informação da exploração, o proprietário, o agregado familiar, os poços, as instalações pecuárias e os silos.

“No final espera-se que esta informação resulte num instrumento para a definição e acompanhamento de políticas agrárias, por parte da administração pública, o planeamento da produção e a implementação de meios de valorização dos produtos locais, por parte dos produtores”, salientou ainda Joaquim Alonso.

Pessoaes e computadores

Instalações SIG na ESA

Joaquim Alonso

Joaquim Alonso