Este Portal foi desativado, em poucos segundos, será redirecionado para o novo portal IPVC
Cooperar para Inovar
PROJECTO "COOPERAR PARA INOVAR" PRETENDE REFORÇAR A PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS
IPVC colabora com a AEVC

Com o apoio do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), a Associação Empresarial de Viana do Castelo [AEVC] vai desenvolver o projecto “Cooperar para Inovar”, através do qual pretende reforçar a produtividade nas empresas, recorrendo à elaboração de estratégias sustentadas na inovação. Para o desenvolvimento deste projecto, o IPVC surge como parceiro de investigação e desenvolvimento.

"Inovar é a palavra-chave para as empresas que pretendem sobreviver num mundo cada vez mais competitivo e, para isso, é fundamental a ligação das empresas a instituições de ensino de qualidade”, refere o presidente da AEVC, Joaquim Ribeiro , justificando, assim, o lançamento do projecto. Por seu turno, o presidente do IPVC, Rui Teixeira, considera que "a ligação entre o ensino superior e as empresas é, em Portugal, o maior desafio mas também o desígnio de ambos, na medida em que é o único caminho seguro para a inovação e desenvolvimento".

Essencialmente o projecto “Cooperar para Inovar” pretende reforçar a produtividade, a competitividade das empresas e a sua participação no mercado global, promovendo novos potenciais de desenvolvimento. No final do projecto espera-se que as empresas-piloto possuam práticas sistemáticas de inovação e que a ligação entre o meio universitário, associativo e da prestação de serviços (consultoria) resulte numa parceria de actividade contínua.

Podem candidatar-se ao projecto empresas de todos os sectores de actividade do Norte do país, cujos empresários e quadros técnicos se sintam motivados e disponíveis para participarem activamente num projecto piloto, em que serão desenvolvidas novas iniciativas e inovação empresarial, através de um conjunto de actividades concretas, entre os quais surgem inicialmente workshops formativos.

A intervenção na empresa decorrerá no período compreendido entre 2 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2007 e será feita através de uma equipa constituída por Empresários/Quadros, Investigadores Séniores, Investigadores Júniores (Estagiários) e Consultores/Formadores.

Actualmente, verifica-se uma falta de capacidade de inovação das pequenas e médias empresas portuguesas em geral, e das empresas do Alto Minho, em particular, o que coloca o país com a segunda mais baixa taxa de produtividade da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos [OCDE].

A fraca qualificação dos recursos humanos, a pouca sensibilidade dos gestores das PME para a temática da inovação e da incapacidade dos modelos tradicionais de apoio à inovação nas empresas que não valorizam, na maioria dos casos, o mais importante dos factores para a inovação, que são os recursos humanos, são factores que contribuem para um cenário menos positivo.

A estes factores acresce ainda o facto de existir um distanciamento, ao nível de parcerias, entre as empresas e as instituições de ensino superior, sendo que a maioria das empresas se preocupam mais com uma vertente de imitação, não privilegiando uma estratégia pautada pela inovação.

Em recentes declarações, o director-geral da Simoldes Plásticos afirmou que “Portugal só terá sucesso se tiver um tecido industrial que inclua as universidades”. Recorde-se que este grupo, de Oliveira de Azeméis, apresenta-se como um ex-líbris na área da inovação e é líder mundial de moldes. Mas a culpa, nesta questão, não “morre solteira”. Também parte da responsabilidade recai sobre as instituições de ensino superior e, particularmente, dos seus investigadores que, nem sempre, compreendem as necessidades e dinâmicas das empresas, preferindo apostar em projectos de investigação e desenvolvimento orientados para consumo interno, que pela sua natureza, dificilmente são transferíveis para as empresas.

É exactamente este cenário que a Associação Empresarial de Viana do Castelo e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, como pilares de desenvolvimento, pretendem alterar no mundo empresarial do Alto Minho.

*  
*  
*