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2º EDIÇÃO - Curso de Especialização em Informação Geográfica (CEIG)
Introdução


Os actuais modelos de desenvolvimento integram dinâmicas e processos aparentemente divergentes, por um lado, a pressão sobre a exploração e uso dos recursos naturais, por outro, a definição crescente de estratégias para a sua conservação. A quantidade e a qualidade de informação e a facilidade/celeridade de acesso aos dados, revela-se fundamental na decisão técnica e política ao nível dos processos de planeamento e ordenamento do território. Neste quadro, as tecnologias e metodologias de informação geográfica assumem um papel central, ao possibilitarem integrar uma enorme diversidade de dados, ao promoverem a sua mobilidade e permitirem relacionar um conjunto de elementos e ocorrências relativamente à dimensão do espaço e do tempo.

As instituições coordenadoras e promotoras públicas ou entidades privadas de desenvolvimento de projectos sobre o território, devem assegurar a formação de técnicos e gestores com competências ao nível da:

a)selecção de equipamentos e criação de rede informática; 
b)definição de modelos de organização e análise de informação geográfica;
c)e gestão de recursos materiais e humanos no âmbito da concepção e desenvolvimento de projectos que integrem a informação geográfica nos processos de desenvolvimento regional.


Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG), abrem um conjunto interessante de oportunidades nas fases de diagnóstico, gestão e promoção de espaços e actividades, no planeamento, na condução e avaliação de processos e projectos. A componente espacial e temporal da informação, que se traduz em capacidades acrescidas de compreensão e simulação, associa-se a gestão de bases de dados com vantagens relativamente à necessidade de organização, acumulação e exploração da informação como elemento central nos processos de decisão, em particular das instituições de suporte técnico-científico, político e económico-financeiro, nomeadamente por parte das instituições governamentais. Nestes últimos anos ganham relevo, pelo interesse, número e resultados potenciais e reais, os projectos de governância digital suportados em TIC e no desenvolvimento de Infraestruturas de Dados Espaciais (IDE). A formação destas estruturas e meios de mobilidade e acessibilidade apresentam de uma forma subjacente, mas implícita, novas formas de relacionamento entre os actores e destes com o meio, e os diversos níveis hierárquicos espaciais como forma de monitorização e gestão das relações entre o global e o local.
 


A nível nacional e regional verifica-se uma atenção e uso crescente destas metodologias como resultado do aumento de produção de informação georreferenciada, do acréscimo do número de utilizadores e dos projectos que apresentam esta base de trabalho. Em paralelo, à produção de cartografia e de dados digitais pelas entidades oficiais que normalmente elaboram informação de base, as instituições com responsabilidades de definição e aplicação de políticas e monitorização/avaliação de dinâmicas, a nível regional, investem de uma forma significativa em sistemas de gestão de informação geográfica.

Neste sentido verifica-se uma expansão em torno do mercado da informação geográfica e consequentemente, de profissionais habilitados para responder à diversidade de necessidades neste sector.

 
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