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Vale a pena estudar? O IPVC responde!

IPVC realiza sessões nas escolas secundárias para dizer que vale a pena estudar

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC] iniciou esta terça-feira, 25 de fevereiro, na Escola de Arcozelo, em Ponte de Lima, um ciclo de intervenções nas escolas secundárias do distrito, nas quais leva os alunos a refletirem sobre o seu futuro para que, estes, entendam que vale a pena estudar. Estes encontros servem ainda para esclarecer sobre os apoios sociais existentes no Ensino Superior para que os alunos possam perceber que independentemente da situação económica da família, a continuação dos estudos é possível.

Com a presença de dois técnicos dos Serviços de Acção Social [SAS-IPVC], estas intervenções, que surgem no âmbito do programa “Vale a Pena Estudar”, lançado este ano, pelo Politécnico de Viana, dividem-se em dois momentos. No primeiro mostra-se dados e indicadores da importância de uma licenciatura, como ferramenta de acesso ao mercado de trabalho, como propulsionadora de um maior rendimento e da melhoria das condições sociais do próprio agregado familiar. Numa segunda fase, os técnicos revelam todos os apoios existentes em Portugal para a continuação de estudos, sendo depois dados exemplos práticos e esclarecedores das dúvidas colocadas pelos alunos.

As razões deste programa
A maioria dos alunos do distrito de Viana do Castelo aponta as questões financeiras como o principal entrave no acesso ao ensino superior, revela um estudo realizado, durante três anos, pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC], junto de alunos das escolas do distrito. Paralelamente, este estudo aponta para um desconhecimento maioritário das regras de atribuição de bolsas de estudo e do período de candidaturas, bem como de outros apoios sociais existentes no ensino superior. Estes dados, a par do aumento da desvalorização da continuação de estudos, levou a que os Serviços de Acção Social do IPVC iniciassem o programa “Vale a Pena Estudar”, no qual se pretende dar a conhecer cada vez mais os apoios existentes no ensino superior em Portugal.

Interligar o ensino secundário e a comunidade com o ensino superior, incentivando os atuais alunos a prosseguirem o seu percurso académico, particularmente os alunos com maiores dificuldades socioeconómicas, fazendo com que a equidade de acesso, ao ensino superior, seja uma realidade, são as metas do programa agora lançado.

O que está previsto
Ações nas escolas secundárias da região e a criação de um Gabinete de Acesso Permanente ao Ensino Superior, para que, ao longo de todo o ano (e não apenas no período de candidaturas), as necessidades sentidas pelos alunos, psicólogos/orientadores vocacionais das escolas secundárias e famílias tenham respostas adequadas, são iniciativas a realizar em 2015.

O "Vale a Pena Estudar" vai ainda realizar campanhas de divulgação da ação dos SAS-IPVC e dos respetivos apoios à comunidade junto de associações de pais, Juntas de Freguesia e paróquias.
Promover exposições públicas, que percorrerão os dez concelhos do Alto Minho, e a organização de um congresso internacional com a participação de especialistas nesta área são também ações previstas para o próximo ano.

Os dados do estudo que levaram à criação do programa “Vale a Pena Estudar”
O estudo indica, a título de exemplo que, no corrente ano, dos alunos do distrito, que responderam ao inquérito do IPVC, 62,6% aponta as dificuldades económicas como importante ou muito importante na decisão de candidatura ao ensino superior.

Esta é uma questão sensível pois são os alunos mais carenciados que estão a deixar de se candidatar ao ensino superior, pelo que o importante trabalho de democratização do ensino superior realizado em Portugal na última década do século passado e na primeira década deste século, atualmente, já não produz resultados. Sabe-se que a obtenção de um curso superior é a forma fácil de permitir a mobilidade social aos jovens provenientes dos contextos economicamente desfavorecidos, bem como, tem ainda um papel fundamental no aumento da coesão social do país, pelo que o que se está a passar em Portugal irá ter importantes reflexos a longo prazo.

É preciso combater também a ideia de que não vale a pena seguir o ensino e fazer com que os alunos entendam que, apesar do que se diz genericamente, as suas hipóteses de obter trabalho, obter mais rendimentos, melhorar a sua condição social aumentam exponencialmente com um curso superior.

O estudo aponta que, também na sua maioria, os alunos não sabem as regras da atribuição de bolsas, nem o período de candidatura. Em 2013/2014, cinquenta e cinco por cento dos alunos afirmaram desconhecer as regras e 58 % desconhecia qual o período de candidatura. No total, 43,9% dos alunos que querem aceder ao ensino superior afirmaram pretender candidatar-se a uma bolsa de estudos.

A maioria dos alunos indica, ainda, como problema o receio de não entrar no curso superior desejado ou de não se adaptarem ao escolhido. Uma questão que mostra, mais uma vez, que os alunos não estão devidamente informados e precisam de apoio, auscultação e orientação vocacional, algo que passa pelo reforço da comunicação a este nível.


 
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