A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [ESTG-IPVC] foi palco do Seminário Europeu “Projeto Urbano e Corredores Verdes” [PUCV], nos passados dias 16 e 17 de novembro, numa iniciativa organizada pelo curso de Design de Ambientes, com a Direção da Associação Portuguesa de Corredores Verdes.
O Seminário, que contou com uma centena de participantes, num universo constituído maioritariamente por estudantes de Design da ESTG-IPVC, pretendeu lançar a reflexão sobre as urbanidades contemporâneas que dão forma e substância ao projeto urbano de um território.
“Corredores verdes em Portugal no contexto da rede europeia”, “Que Ecopistas para o século XXI?”, “Potencial de valorização ambiental e patrimonial e sustentabilidade dos corredores verdes” e “Tecnologias de informação geográfica e o cloud computing aplicado ao património e aos corredores verdes” foram algumas das temáticas abordadas.
A sessão de Abertura foi presidida por Florbela Correia, Vice-Presidente do IPVC, que proferiu uma intervenção de âmbito institucional e justificativo do apoio ativo a esta ação académica e de importância científica para a formação ministrada nesta região e nesta Instituição de Ensino Superior – o IPVC.
Seguiram-se as intervenções técnico-científicas do programa, coordenadas por José da Cruz Lopes, membro da Comissão Científica e responsável pela organização do Seminário, sobre o tema dos “Corredores Verdes no contexto da Rede Europeia”.
Já Manuel Rivas Gulias, membro da Comissão Científica, coordenou a mesa seguinte, tendo apresentado a oradora convidada da AEVV/EGWA, Mestre Mercedes Muñoz Zamora, que abordou a temática “Novos Desafios para as Vias Verdes”.
Na tarde do dia 16, o programa delineado e a sessão de trabalho correspondente, as Comunicações livres, num total de cinco intervenções (4 comunicações e 1 poster) decorreram sob a coordenação da mesa por José da Cruz Lopes, que apresentou e enquadrou as propostas submetidas nos temas correspondentes “Urbanidades locais e território” e “Urbanidades, design e corredores verdes”.
João Reis Machado, membro da Comissão Científica (também Presidente da APCV), apresentou os dois oradores da mesa seguinte, membros institucionais da REFER-Património, com funções ativas no chamado Plano de Gestão das Ecovias em Portugal Continental.
Por fim, realizou-se o debate: que ecopistas para o séc. XXI?, moderado António Picotês, Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro.
Já no sábado, 17 de novembro, realizou-se a visita a ALLARIZ-OURENSE (Espanha), atividade que contou com a participação logística da Oficina de Turismo do Município/Ajuntamento de Allariz-Ourense.
“Demonstrar aos nossos estudantes de Design o papel construtivo de política, programas e/ou de planos para o ambiente urbano, devidamente organizados e desenvolvidos, os quais são consubstanciados em duas intenções e pretensões: o primeiro, conhecer in loco um centro urbano sujeito a intervenções de valorização e qualificação do seu casco urbano histórico; o segundo, reconhecer in loco as sinergias das intervenções paisagísticas e/ou de requalificação de espaços de interface (naturais e culturais), quer no meio urbano, quer na sua envolvente”, foram os principais objetivos da visita apontados por José da Cruz Lopes.
“A visita de campo processou-se com o apoio de uma guia da Oficina de Turismo destacada para nos conduzir e efetuar um percurso técnico que respondia às pretensões didáticas deste Seminário”, informou José da Cruz Lopes.
“Essa visita processou-se desde o local da Oficina de Turismo de Allariz, sita no exterior do perímetro urbano do seu casco histórico, para progressivamente o grupo de participantes, num total de trinta pessoas, se embrenhar nos arruamentos urbanos do povoado histórico de Allariz”, descreveu ainda o Docente.
A visita de campo terminou no Campo da Feira – a Barreira, defronte da Igreja de São Bento e Mosteiro de monjas de reclusão.
De destacar ainda que desta iniciativa resultou a produção de um LIVRO DO SEMINÁRIO PUCV, que contém o programa atualizado, as notas biográficas dos oradores/comunicantes e os seus respetivos resumos propostos e submetidos a este Programa. A publicação contém ainda uma ficha técnica, num total de 67 páginas, a cores, “de modo a registar materialmente o âmbito de forma e de conteúdos concretizados neste evento académico”, salientou ainda o responsável.
