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Pós-Graduação em Saúde e Segurança Alimentar
Pós-Graduação em Saúde e Segurança Alimentar

Infância, Adolescência, Idosos e Restauração Colectiva constituem alvo de Especialização do curso

As Candidaturas foram alargadas até 16 de Março

"O mundo sofreu grandes alterações com repercussão no regime alimentar, desde meados do século XX. Primeiro nas regiões industrializadas e mais recentemente em regiões em desenvolvimento" diz Ermelinda Jacques, Presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Enfermagem do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [ESEnf-IPVC] ao sublinhar a importância da 1ª edição da Pós-Graduação em Saúde e Segurança Alimentar, promovida por três Escolas Superiores do IPVC: a de Enfermagem [ESEnf], a Agrária [ESA] e a de Tecnologia e Gestão [ESTG].

"As dietas tradicionais, baseadas sobretudo em alimentos de origem vegetal, foram substituídas rapidamente por dietas com um elevado conteúdo em gorduras, mais calóricas e constituídas principalmente por alimentos de origem animal" refere Ermelinda Jacques, acrescentando que "a crescente preocupação com a dieta e o estado de saúde das populações em geral, tem levado ao desenvolvimento de políticas alimentares que promovam a qualidade e segurança dos alimentos".

Os comportamentos de risco como o tabagismo, a inactividade física e os maus hábitos alimentares são apontados pela Agência Portuguesa de Segurança Alimentar [APSA] como principais factores de ocorrência de doenças crónicas e de doenças de natureza infecciosa ou tóxicas (toxiinfecções alimentares), sendo estas últimas provocadas por agentes invasivos veiculados pela ingestão de alimentos ou de água. Estima-se que, por ano, cerca de 30% da população dos países industrializados sofra deste tipo de doença, segundo fonte daquela instituição.

Aludindo às vantagens de uma Pós-Graduação neste ramo, Manuela Vaz Velho, Presidente do Conselho Directivo da ESTG-IPVC refere que "permitirá aos candidatos contribuir, quer enquanto profissionais, quer como cidadãos, para a melhoria da saúde e segurança alimentar, tanto no País como no conjunto da Europa e, sempre que se proporcionar, num âmbito ainda mais alargado, particularmente nos países de língua oficial portuguesa" sublinhando que "o desenvolvimento económico é, normalmente, acompanhado por incrementos da oferta de alimentos e pela eliminação gradual de carências alimentares, com as quais melhora o estado nutricional da população. Esta dinâmica tem gerado alterações qualitativas na produção, processamento, distribuição e comercialização de alimentos."

Segundo Nuno Brito, Docente da ESA-IPVC e um dos responsáveis pelo lançamento desta Pós-Graduação, o curso tem como principais objectivos "a promoção da saúde de grupos de risco como crianças, adolescentes e idosos, bem como a qualidade e segurança dos alimentos fornecidos na restauração colectiva" o que é permitido através da "participação no planeamento, execução e avaliação de acções concretas na área da Segurança Alimentar, nomeadamente no canal HORECA e, ainda, na análise rigorosa do estado actual do conhecimento sobre as principais questões da Saúde e Segurança Alimentar, particularmente em cada área de especialização" explica.

Ana Paula Vale, Vice-Presidente da ESA-IPVC, também responsável por este curso, informa que "podem candidatar-se à Pós-Graduação todos os cidadãos detentores de uma licenciatura, preferencialmente na área das Ciências da Alimentação e Saúde. Excepcionalmente, poderão ser consideradas candidaturas de diplomados com Bacharelato, desde que apresentem curriculum relevante nas áreas científicas consideradas".

A Pós-Graduação em Saúde e Segurança Alimentar, cujas candidaturas decorrem até 16 de Março, apresenta os três ramos de especialização, direccionados para a Infância e Adolescência, para o Idoso e para a Restauração Colectiva e está estruturado de acordo com o Tratado de Bolonha.

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