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V Jornadas em Ciência e Tecnologia Alimentar

ESTG-IPVC juntou uma centena de participantes nas V Jornadas em Ciência e Tecnologia Alimentar

Nos dias 17 e 18 de maio, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC) voltou a abrir as suas portas para acolher mais uma edição das Jornadas em Ciência e Tecnologia Alimentar.
 
Ao longo de dois dias, a iniciativa, promovida pelo Grupo de Engenharia Alimentar da Escola, juntou cerca de uma centena de participantes – entre alunos, docentes, investigadores, alumni, visitantes e profissionais do setor alimentar – que participaram nas várias ações incluídas no programa.
 
Para o sucesso da quinta edição do certame que, este ano, esteve subordinado ao tema “Inovação na Indústria Alimentar Portuguesa”, em muito contribuiu a excelência das comunicações/palestras apresentadas pelos 14 oradores convidados, de 12 empresas de referência que atuam no setor alimentar, e os 5 workshops ministrados, que favoreceram a partilha de informação e o conhecimento dos avanços tecnológicos do setor alimentar.
 
Na sessão de abertura das jornadas, as primeiras palavras, da Coordenadora de curso, Rita Pinheiro, foram de boas vindas a todos os presentes. Na sua intervenção, Pedro Castro, Subdiretor da Escola, sublinhou que “fomentar a interação com o meio envolvente é uma das missões da ESTG-IPVC”. Já o vice-presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, congratulou-se com mais uma edição do certame, e usou da palavra para reconhecer que “a relação da ESTG-IPVC com empresas e outras instituições é fundamental”, admitindo que, do ponto de vista da formação, “são dinâmicas como esta que nos permitem olhar os diferentes pontos de vista de um mesmo assunto”.
 
No primeiro dia das jornadas debateu-se “Inovação na Indústria Alimentar”, com dois painéis moderados por Carla Barbosa, docente da ESTG-IPVC. Ao início da manhã, Carla Teixeira, da PortugalFoods, a associação representativa do setor agroalimentar nacional, apresentava exemplos de produtos inovadores que vão de encontro às necessidades dos consumidores e às tendências de consumo. Seguiu-se Sara Antunes, da Cergold Indústrias, que falou de inovação na arte da pastelaria e da panificação. Por último, Ondina Afonso vincou que a estratégia do Clube de Produtores Continente passa por dar apoio e reforçar a competitividade dos produtores nacionais, com a finalidade de disponibilizar produtos de elevada qualidade aos clientes Continente.

No painel seguinte, Eliana Carvalho, ex-aluna de Engenharia Alimentar da ESTG-IPVC e representante da Landeiro, uma empresa que atua no Setor das Carnes, salientou que a atualização de layouts de salas de fabrico, a aquisição de novos equipamentos e a reestruturação de produtos tradicionais, permitiram otimizar o processo produtivo. Já Ricardo Lacerda, da Nutripar – Food Knowledge, apresentou uma comunicação sobre os desafios e as oportunidades de inovação com produtos funcionais. Miguel Azevedo, da Decorgel, uma empresa que produz e comercializa produtos alimentares específicos para os setores da pastelaria, gelataria e horeca, foi o último orador a pisar o palco do Auditório Francisco Sampaio, na manhã de quinta-feira. A inovação e a diferenciação no produto, no processo produtivo e no serviço foram os aspetos-chave enunciados pelo orador, que melhor identificam a estratégia da empresa.
 
O segundo dia das jornadas, que trouxe à discussão o tema “Inovação no Produto”, teve a moderação de Alberta Araújo, docente da ESTG-IPVC. A primeira intervenção esteve a cargo de Pilar Morais, que apresentou os quatro eixos estratégicos de inovação da Frulact, um grupo empresarial que atua no setor das agroindústrias frutícolas: indústria 4.0, economia circular, novos ingredientes e novas tecnologias. Maria João Moura, da Aromáticas Vivas, o maior produtor de ervas aromáticas frescas da europa, e ex-aluna de Engenharia Alimentar da ESTG-IPVC, foi a oradora que se seguiu, vincando que a empresa tem feito uma aposta forte na inovação do produto e na tecnologia de produção, focando-se na qualidade ajustada ao gosto do consumidor. A ex-aluna de Engenharia Alimentar da ESTG-IPVC, Isabel Barreira, da Dom Duarte, que se dedica à produção e distribuição de condimentos e molhos, encerrou o painel focando a sua comunicação nos diferentes tipos de inovação da empresa: produto, organizacional e marketing.
 
Verónica Solheiro, da Prados de Melgaço, uma empresa que se dedica à produção de queijo artesanal, foi a oradora que abriu o painel seguinte, destacando um processo de fabrico muito próximo ao artesanal. Seguiu-se Carla Saleiro, representante da Adega Cooperativa de Ponte de Lima. Além da inovação nos produtos e marcas, a empresa tem apostado na melhoria das infraestruturas e na implementação da norma IFS Food, para continuar a assegurar a sua competitividade no setor dos vinhos. Na sua apresentação, Sónia Faria e Rafaela Dias, duas ex-alunas do curso de Ciência e Tecnologia Alimentar da ESTG-IPVC, deram a conhecer a Salamar, um produto inovador constituído por peixe e legumes frescos, com o qual venceram a primeira edição do concurso Ecotrophelia Portugal. Isabel Soares, da Lactilouro, uma empresa que se dedica à produção e à comercialização de queijo de fabrico tradicional, esteve presente para falar da estratégia da marca Dom Villas, que assenta num processo de produção fiel à base tradicional, no desenvolvimento de novos produtos e na inovação no packaging. 
 
As tardes dos dias 17 e 18 foram inteiramente dedicadas à realização de workshops. Decorreu, na quinta-feira, uma sessão de apresentação das Ferramentas de Capacitação das PME’s agroalimentares portuguesas, desenvolvidas no âmbito do Projeto + Agro. A apresentação esteve a cargo de Rita Pinheiro, docente da ESTG-IPVC e membro da Comissão Organizadora das jornadas. Seguiram-se dois workshops dirigidos às PME’s que atuam no Setor das Carnes e no Setor da Panificação. No dia seguinte, as ações de formação foram dedicadas às PME’s do Setor dos Hortofrutícolas e dos Lacticínios.
 
Na tarde de sexta-feira, os participantes tiveram oportunidade de participar num workshop de “Extração de polifenóis da casca de Pinheiro para aplicação em produtos alimentares” (projeto SUDOE Redvalue), lecionado por Catarina Vieito, Bolseira do IPVC. A iniciativa que decorreu no âmbito do projeto POCTEP “INTERNOVAMARKET-FOOD”.
 
A Direção da ESTG congratula-se com os resultados obtidos e agradece à organização por mais uma edição bem-sucedida das jornadas.

Publicado em 21.05.2018


Jornadas Ciência e Tecnologia Alimentar - Balanço
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