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Hypercube

Projecto de aluno do IPVC vence edição regional do Poliempreende

O projecto Hypercube, Produções Estereoscópicas 3D, foi o vencedor regional do concurso Poliempreende. Recorde-se que este ano, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC] registou a candidatura de 32 projectos, sensivelmente o triplo dos apresentados na edição anterior. Desenvolvida por Marco Filénio Vieira Neiva, aluno da Escola Superior e Tecnologia e Gestão do IPVC, a Hypercube é uma empresa especializada em produção, pós-produção, exibição e consultadoria de conteúdos estereoscópicos 3D/4D. Oferece serviços de consultadoria para todas as fases de criação de um filme tridimensional, assim como aluga o equipamento necessário para produção e pós-produção em 3D e soluções de engenharia para 3D, sejam imagens reais (“live action”) ou geradas por computador (computer Graphics).

O surgimento da estereoscopia 3D é equiparada àquilo que foi a transição dos filmes mudos para o sonoro ou mesmo a transição da imagem preto e branco para cores. A estereoscopia permite que o espectador deixe de ver a imagem tradicional plana 2D, para começar a ver uma imagem que ganha profundidade, sendo que os objectos passam a ser tridimensionais e a “saltar” para fora do ecrã. A visualização destes filmes permite que o utilizador tenha uma experiência visualmente inovadora, através de imersão nas cenas e envolvência das imagens.

Com inovações tecnológicas recentes está a surgir no mercado uma nova forma de visualização de conteúdos audiovisuais, denominada por estereoscopia 3D. Portugal não está a acompanhar esta evolução no que toca a produção de conteúdos, e o facto de necessitar recursos técnicos dispendiosos e conhecimentos muito específicos obriga as entidades interessadas a recorrer a empresas internacionais. A Hypercube representará agora o IPVC no concurso nacional.

Atendendo, quer ao número dos projectos quer aos temas apresentados, o “IPVC vê consolidado o seu trabalho na área do empreendedorismo e vê reforçado o seu papel como motor de desenvolvimento económico da região”, disse a propósito o Presidente do IPVC, Prof. Rui Teixeira.

Nuno Brito, Vice-Presidente do IPVC e responsável pelo projecto na instituição referiu que “esta é já a 6ª edição do concurso a nível nacional, sendo a primeira coordenada nacionalmente pelo IPVC, e tem como principais objectivos mudar as atitudes dos actores académicos, no seio dos Institutos Politécnicos, sensibilizar a academia (alunos, diplomados e docentes) para o empreendedorismo, aprofundar as competências empresariais e estimular a criação de empresas de base tecnológica, entre outros”.

Nuno Brito considerou, ainda, que a “comunidade académica da instituição tem, sem dúvida, assaz potencial para participar neste concurso” e os resultados - com o registo de um aumento extremamente significativo de candidaturas, são, na sua perspectiva “indubitavelmente surpreendentes”.

De salientar que o IPVC tem apostado claramente no desenvolvimento do empreendedorismo no seio da comunidade académica. Nesse sentido criou mesmo a Oficina de Transferência de Inovação e Conhecimento [OTIC] que pretende proporcionar um ambiente de cooperação entre o IPVC e as Empresas, entre outras entidades, particularmente da Região, através da transferência de tecnologia e de conhecimento em projectos conjuntos e ainda fomentar, junto de investigadores, docentes e outros colaboradores do IPVC, a investigação e desenvolvimento e a inovação.

A OTIC, dirigida aos docentes, investigadores, alunos e ex-alunos, pretende, ainda, estabelecer parcerias com empresas, outras instituições públicas ou privadas.

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