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Barcos de madeira

IPVC colabora na criação do núcleo museológico de Lanheses

Equipa multidisciplinar projectou espaço e recolheu informação

Alunos de Cerâmica Artística terão papel fundamental na continuação de investigação e na criação de ateliês

A junta de Freguesia de Lanheses, em Viana do Castelo, prepara-se para inaugurar o seu núcleo museológico que terá duas vertentes: as pirogas encontradas no rio Lima - vestígios náuticos mais antigos do país - e a cerâmica, actividade com tradições naquela freguesia. Para ajudar na criação do espaço, no acompanhamento da montagem e na elaboração de conteúdos do museu, a autarquia local recorreu ao Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC].

O autarca local, Ezequiel Vale, revelou que a Junta de Freguesia de Lanheses “tinha a ideia da criação do espaço e sabia o que havia de valor na freguesia”, mas precisava, para além do espaço físico, “de ajuda para a concepção do núcleo museológico. Assim pedimos a colaboração do IPVC que aderiu, de imediato a esta iniciativa, tendo-nos dado o seu total apoio desde então”.

Para tal, o IPVC tem prestado serviços com uma equipa multidisciplinar, que incluiu técnicos, docentes e alunos de várias áreas, que têm estado a tratar das várias vertentes necessárias para a criação do espaço, desde questões estruturais, passando pela estética e design ou ainda pela recolha e tratamento da informação das peças que estarão patentes no futuro museu.

“Pretendemos posteriormente que, através do curso de cerâmica artística, os alunos do IPVC tenham um papel fundamental na continuação do trabalho de investigação e na criação de ateliês no museu”, adiantou o presidente da Junta de Freguesia de Lanheses.

De salientar que Lanheses teve uma forte actividade artesanal ligada à cerâmica, olaria e exploração mineira (essencialmente de estanho). São muitos os vestígios de cerâmica castreja e romana, bem como os documentos antigos que referem “fornos de cozer telha” ou “eiras de barro”.

Há quem afirme que Lanheses forneceu telha para a construção do Convento de Mafra que remonta ao século XVIII. Também se fabricava louça em vidrado, como cântaros, infusas, talhas, púcaros, panelas, asadinhos, vasos, lucernas e chocolateiras.

No final da I Grande Guerra Mundial ainda existiam, na freguesia, mais de trinta fornos. No século XX também se produziu olaria vidrada, desenvolveu-se a industrialização de cerâmica e experimentou-se o fabrico de louça decorativa. A actividade, no entanto, foi decaindo até se extinguir.

Na freguesia de Lanheses, foram descobertas, em 2003, duas pirogas datadas dos séculos III/II a.C. que comprovam a actividade milenar no rio Lima. Sendo dos achados mais antigos do país, a temática das pirogas estará também em destaque no futuro núcleo museológico.

 
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