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Poliempreende

Mais de 200 formandos apresentaram 80 projectos inovadores no concurso Poliempreende

Mais de 200 formandos estão a terminar a primeira fase da Oficina E do concurso Poliempreende que pretende premiar ideias de negócio desenvolvidas ao longo do tempo de formação.

Esta primeira fase, vocacionada para o desenvolvimento genérico das ideias de negócio apresentadas, permitiu a criação de 80 projectos inovadores dos 208 formandos da acção. Empresas de produção e consultoria de biomassas e de formação avançada em biotecnologia foram algumas das propostas apresentadas que incluem muitas outras como empresas de prestação de serviços na gestão de condomínios on-line e de organização de eventos. A criação de um Sénior Resort foi também outro dos projectos apresentados.

Com o final desta fase, os formandos verão agora os projectos validados para o próximo passo da formação: a Oficina E2 que permitirá o conhecimento de matérias mais específicas de interesse na gestão de empresas como a elaboração de um plano de negócios, contabilidade ou fiscalidade, entre outras.

Esta é a quinta edição do concurso “Poliempreende” e os objectivos da iniciativa passam pela intenção de “mudar as atitudes dos actores académicos, no seio dos institutos politécnicos, sensibilizando alunos, diplomados e docentes”, bem como pelo “aprofundamento das competências empresariais”.

Para o vice-presidente do Instituto Politécnico, Nuno Brito, é extremamente importante a participação do IPVC neste concurso, “pois estamos a dar ao universo da nossa academia uma oportunidade que os coloca no mesmo patamar dos seus pares a nível nacional”. Para Nuno Brito, um dado importante deste concurso é o facto de “não se limitar a projectos de base tecnológica, permitindo a existência de outros na área da saúde, lazer e desporto”.

O concurso é promovido dada a necessidade de adaptação à mudança (atitudes e comportamentos), à reduzida exploração económica dos resultados de investigação bem como a necessidade de incentivo à investigação aplicada orientada para o mercado. O concurso toma também em conta as condicionantes da cultura organizacional vigente no ambiente académico, a diversidade de dimensão dos politécnicos, das suas áreas de formação e investigação e inserção geográfica e visa uma alternativa ou complemento ao empreendedorismo curricular integrado.

Os projectos serão avaliados num primeiro momento por um júri regional, presidido pelo Presidente do IP respectivo e integrará um representante de cada uma das entidades patrocinadoras. Ao Júri Regional caberá avaliar os projectos e atribuir os prémios regionais respectivos.

O melhor projecto regional será submetido ao júri nacional. A avaliação terá como base o plano de negócio e uma entrevista com os promotores.

Este é um concurso abrangente pois envolve 16 Institutos Politécnicos, 75 Escolas, 453 Cursos, um universo de 91.335 alunos de diferentes anos curriculares e cursos e de 7.240 docentes.

Recorre também a um modelo inovador pois sustenta-se numa parceria interinstitucional dos proponentes politécnicos, inclui projectos inovadores, e dá ênfase aos componentes comportamentais da formação, de característica “experiencial” (actividades de campo).

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