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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE VIANA DO CASTELO RECEBE ENCONTRO INÉDITO

Síntese do Seminário

O encontro contou com a participação de diversos investigadores convidados como Maria Izilda Matos, da Pontifícia Universidade de São Paulo; Ernesto Português, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade Técnica de Lisboa; Ana Sílvia Albuquerque Nunes, Presidente do Conselho Científico da Universidade Portucalense Infante D. Henrique; Olinda Santana, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; José Carlos Loureiro, Presidente da Direcção do Centro de Estudos Regionais e Joana Pontes, do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. A estes interventores, deveremos juntar os nomes dos docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas (DCSH) da ESE do IPVC: Henrique Rodrigues, Manuela Cachadinha, Gonçalo Marques, Filipa Lopes e Pedro Pereira.

Depois da sessão de abertura, presidida pela senhora Directora da Escola Superior de Educação deste Politécnico, Luísa Neves, seguiram-se intervenções da Responsável pela Biblioteca da ESE, Sónia Silva e do Coordenador do DCSH, Henrique Rodrigues. A primeira intervenção da manhã (num painel coordenado por Henrique Rodrigues) coube a Izilda Matos, que procurou, numa aprofundada reflexão em torno de alguns arquivos brasileiros e colecções epistolares de grande relevo, pôr em evidência o estudo complementar entre Portugal e o Brasil. Seguiu-se Ernesto Português, cuja experiência no tratamento de alguns arquivos familiares possibilitou observar o potencial de alguns testemunhos monçanenses mostrando a toda a comunidade académica a necessidade de preservar as memórias que os “papéis velhos” guardam. Também Ana Sílvia Albuquerque, partindo de documentos originários da Beira Alta, analisou a importância da documentação epistolar no estudo da história social. A manhã contou ainda com a intervenção de Henrique Rodrigues que nos apresentou alguns resultados da sua laboriosa pesquisa no fundo do governo civil de Viana do Castelo e da reconstituição do percurso de alguns “brasileiros” que se destacaram na urbe vianense e de Olinda Santana, cuja experiência na abordagem de temas linguísticos foi preciosa no tratamento do Arquivo Pessoal de António Maria Mourinho.

Da parte da tarde o primeiro painel teve a coordenação de Manuela Cachadinha e teve como primeira comunicação um trabalho da socióloga Joana Pontes sobre a correspondência do período da guerra colonial na base de uma leitura sócio-emocional e antropológica daqueles testemunhos. De seguida, Gonçalo Marques analisou algumas fontes documentais manuscritas que apoiam a investigação em torno da história do vinho em Portugal, na senda do seu doutoramento. A intervenção seguinte coube a Manuela Cachadinha que sublinhou o relevo das histórias de vida como ferramenta de estudo da educação para a interculturalidade, numa investigação que é o mote para o seu estudo doutoral. O segundo painel da tarde teve a coordenação de Gonçalo Marques e nele intervieram José Carlos Loureiro, que apresentou um estudo de caso em torno do tratamento da história da escolarização em Portugal no século XX nos manuais escolares de história do segundo ciclo. As intervenções finais couberam a Pedro Pereira, cuja intervenção ecoou as potencialidades do estudo da narrativa política do Estado Novo através de alguma documentação oficial, trabalho que está a ser desenvolvido no quadro de um programa de doutoramento e Filipa Lopes que efectuou um estudo comparativo dos forais da cidade de Viana, enquadrando o seu trabalho no quadro geral da política foralenga e nos grandes vectores da acção régia e senhorial.

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