Se a situação económica da tua família se alterou, ou alterar, durante o ano letivo, após o normal período de candidaturas a Bolsa de Estudo, podes pedir uma revisão do processo, realizando uma alteração de rendimentos. Este processo é válido para quem já está a receber apoio ou para aqueles que não o recebem. A decisão final do pedido fica condicionada à análise do processo à luz do regulamento de atribuição de bolsas
Não te esqueças que, em sentido contrário, caso os rendimentos da família tenham subido, és obrigado a efetuar essa declaração.
Se este for o teu caso não hesites em contatar-nos.
23-02-2015
Regulamento de atribuição de bolsas vai ser revisto
O Governo, instituições e estudantes criaram uma comissão para rever regulamento de acção social antes do próximo ano letivo. Na passada sexta-feira, 30 de Janeiro, o Governo acordou com as associação académicas dar início a um processo de revisão do documento, que deverá estar concluído até Maio, dando tempo às instituições de ensino superior de se adaptarem às regras a tempo do início do próximo ano letivo. Segundo o jornal “Público”, esse trabalho terá que estar concluído no prazo máximo de dois meses e o novo regulamento de bolsas de estudo deverá ser publicado em Maio. A equipa que vai rever o documento será constituída por dois representantes dos alunos, um elemento do Ministério da Educação e Ciência e outro da Direcção-Geral do Ensino Superior, bem como representantes das instituições de ensino superior (Conselho de Reitores, Conselho dos Politécnicos e Associação e Instituições Privadas).
02-02-2015
IPVC com aumento de cerca de 40 mil refeições servidas
Contrariando a tendência nacional de queda generalizada, os restaurantes do Instituto Politécnico de Viana do Castelo têm registado um aumento de utilizadores nos últimos anos. Se em 2012 o número de refeições servidas foi de cerca de 90 mil, em 2014 esse número foi significativamente superior fixando-se nas de 130.206 refeições. “A justificação por esta evolução positiva na utilização dos nossos restaurantes deve-se à implementação de uma estratégia, delineada em 2009, cuja principal preocupação é aumentar o valor dos serviços sociais prestados aos alunos”, disse a propósito, o administrador dos Serviços de Acção Social do IPVC, Diogo Moreira. Mais especificamente, ao nível dos serviços de alimentação, “chegamos à conclusão que o modelo de funcionamento das cantinas e bares estava desajustado às necessidades dos alunos de hoje, os quais são muito diferentes dos alunos dos finais dos anos 80 e início dos anos 90, fase em que se verificou o "boom" do ensino superior em Portugal e no qual a atual forma de funcionamento dos SAS foi delineada”, salientou ainda Diogo Moreira. Assim os segredos do sucesso passaram pelo investimento efetuado na remodelação das instalações, o aumento da qualidade e variedade das refeições e a introdução de novos conceitos como refeições grill e light e a cultura da inovação. “Estamos acabar com os tradicionais espaços dos restaurantes bem como as cafetarias e convertemos estas em áreas sociais onde também se pode comer, as quais passaram a estar sempre acessíveis ao alunos. Investimos também no desenvolvimento de um conceito de design de interiores dos espaços de alimentação de forma a proporcionar um elevado conforto aos seus utilizadores. Conseguimos assim afastar estes espaços da imagem das cantinas tradicionais cinzentas e ganhamos espaços sociais que promovem a convivência, a integração e o bem estar dos alunos”, revelou Diogo Moreira.
Aumento da oferta das refeições responde a maior diversidade de necessidades de alunos
O administrador dos SAS-IPVC salientou ainda a implementação de “vários formatos de refeição de forma a ir de encontro ao maior número de necessidades dos alunos possíveis”. Importa referir que o aluno do ensino superior é cada vez mais heterogéneo pelo que não é possível encontrar um formato que responda às necessidades de todos. “Assim, temos diversos modelos de compra de refeições, quer pré-compradas, compradas na hora, em packs com desconto ou packs conjuntos com alojamento (meia pensão e pensão completa)”, referiu. Por exemplo o Pack Almoço ou Pack Jantar (5 almoços ou 5 jantares na mesma semana) custa 2,20€ por refeição, num total semanal de 11€. Já o Pack Almoço/Jantar (5 almoços + 4 jantares na mesma semana) fica a 2,10 € por refeição, num total semanal de 18,90€. “Ou seja, neste último caso, diariamente, um aluno do IPVC faz as suas duas principais refeições do dia por menos de 4 euros, um preço que considerámos ser um contributo fundamental na economia dos estudantes e das suas famílias”. Os restaurantes do IPVC tinham já as opções entre carne, peixe, sugestão do dia ou dieta, mas decidiu aumentar a oferta, pensando em mais alunos. Assim nasceu o conceito do restaurante grill e light, e foi introduzida na oferta diária a dieta sem glúten para alunos com doença celíaca. Por outro lado apostou-se nos trabalhadores, quer ao nível da formação, quer proporcionando as melhores condições de trabalho possível (por exemplo, os nossos trabalhadores tem 2 horas de ginástica laboral por semana integrada no horário de trabalho), melhorando, assim a qualidade do atendimento e desenvolveu-se atividades de investigação na área alimentar através dos nossos docentes, procurando desta forma introduzir inovações na nossa oferta de serviços.
Sete restaurantes disponíveis
Atualmente os SAS-IPVC têm sete restaurantes em funcionamento (com capacidade total de 638 lugares), um em cada escola de ensino superior e um outro no Centro Académico (situado no antigo quartel BC-9), que veio dar uma resposta aos alunos e funcionários no coração do centro histórico. Para além desta área existem cafetarias em todas as escolas e uma Messe Académica no Centro Académico. Nestas existe um serviço completo de refeições ligeiras, em que a sopa custa apenas 70 cêntimos. Se os alunos quiserem podem disfrutar de uma sopa, uma baguete a gosto (panado, atum, delícias do mar, frango, lombo, etc.) e uma peça de fruta por 2,40 €. Também podem optar por um menu com sopa e salada por 2,80 €. “Uma das novidades que nos deixou agradados é a existência de uma mobilidade nos restaurantes, ou seja os alunos não se limitam a efetuar as suas refeições na escola que frequentam, fazendo-as muitas vezes noutras, o que, para nós se deve à melhoria das condições físicas dos espaços”, concluiu o administrador dos SAS-IPVC.
