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Qualidade do ar
Jovens do ensino Básico e Secundário medem qualidade do ar para cientistas europeus

Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo foi uma das entidades intervenientes no programa europeu
           
Mais de 600 alunos de Escolas do ensino básico e secundário, em Portugal e Itália, levaram a cabo o primeiro estudo em larga escala, no âmbito do Programa EuroLifeNet – no qual a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [ESE-IPVC] é uma das entidades intervenientes - sobre a exposição pessoal ao poluente atmosférico PM2.5 (partículas), um dos que maior impacto tem na saúde humana.

Os resultados desse estudo irão ser apresentados, em conferência de imprensa, pelo CITIDEP, juntamente com o Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia, a ESE-IPVC e os restantes parceiros, no próximo dia 1 Junho 2007, Sexta-feira, pelas 14 Horas, no Auditório Camões da Escola Secundária Camões, Rua Almirante Barroso, 25, em Lisboa.

Nesta Conferência de Imprensa intervirão o Director do Programa EuroLifeNet, Professor Doutor Pedro Ferraz de Abreu, investigador do MIT e Presidente do CITIDEP, o Coordenador Científico do EuroLifeNet, Dr. Emile De Saeger, do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia, a Dra Anna Gerometta, Coordenadora do EuroLIfeNet/Italia, num painel que inclui outros responsáveis do EuroLifeNet das entidades em parceria. Mas serão também os próprios jovens alunos a apresentar a sua experiência, em conjunto com os professores que os orientaram, tanto na Conferência de Imprensa, como no Encontro Internacional que se seguirá, ao longo dos dias 1 e 2 de Junho, juntando mais de uma centena de jovens, professores e cientistas vindos das 4 regiões de Portugal e Itália.

O Programa EuroLifeNet é uma cooperação inovadora entre cientistas, técnicos, estudantes e professores que, recorrendo às mais sofisticadas tecnologias, tornaram possível medir a qualidade do ar (partículas) de forma muito mais completa do que a obtida apenas pelos processos tradicionais. As 3 regiões de Portugal (Viana do Castelo, Açores e Lisboa-Vale do Tejo) e uma de Itália (Milão-Lombardia) foram as pioneiras de um estudo que se propõe agora alargar a 15 cidades da União Europeia.

Cientistas na UE têm vindo a alertar para o agravamento drástico das doenças respiratórias, sobretudo entre jovens, e da sua relação com o aumento da poluição do ar. Mas medir em larga escala a exposição pessoal a poluentes era visto como complexo ou mesmo impraticável. EuroLifeNet pretende ser uma solução inovadora.

Para além do impacto cientifico e pedagógico, o EuroLifenet pretende alertar os cidadãos para as políticas ambientais, promovendo um amplo debate que se estenda das escolas à comunidade, e desta aos decisores políticos, acerca da necessidade urgente de melhorar a qualidade do ar, em particular na União Europeia. De salientar que está em curso, neste momento, o debate no Parlamento Europeu e na Comissão Europeia sobre os limites a definir para este poluente PM2.5

 

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