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“VARA FESTIVA” ASSINALA MARCO HISTÓRICO DO POLITÉCNICO DE VIANA |
Um desfecho ao sabor de um ritual “popular”, fazendo jus à natureza do certame O desfecho não foi menos pomposo, já que previu “A Queimada Galega”, numa acção de encerramento com “redesign” na sua composição “porque estamos no Minho e contando para tal com a colaboração do colega, Doutor José Escaleira”, adianta José da Cruz Lopes.
“Essa confecção consistiu no uso de um alguidar de barro vermelho, onde se colocou cinco litros de bagaço tradicional e um litro de mel” explica “seguidamente aproxima-se um fósforo para arder o respectivo álcool, adicionando-se posteriormente uns grãos de café e várias qualidades de fruta natural cortada aos pedaços. Mexe-se lentamente esta composição, com uma colher à prova do fogo, e espera-se que o tempo de fogo diminua francamente para depois o abafar e poder ser servida esta bebida de matriz tradicional”, descreve José da Cruz Lopes.
“A meio deste processo processou-se a leitura do "Conxuro da Queimada” que, segundo o Professor do IPVC consiste na representação cénica dos seus leitores envergando a tradicional e rústica croça de palha, primeiro em galego e a cargo do colega José Escaleira e depois a sua adaptação livre em português por parte do mentor/organizador deste evento, José da Cruz Lopes.
Em jeito de “moral” desta intervenção projectual, o Coordenador considera a importância de se registar a mensagem final desta leitura “um juramento de purificação e de protecção “divina” aos seus respectivos participantes «POR SANTIAGO, POR S. JOÃO, POR S. ANDRÉ / QUIEMADA TE FIZ / QUEIMADA DE SOLESTÍCIO TU ÉS!», remata o Coordenador do Curso do Politécnico de Viana.
Publicado em 29.06.2011 |
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