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Arte de Alunos de Design do Produto no IPJ

Uma exposição de trabalhos de alunos de Design do Produto da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [ESTG-IPVC] decorre até Quinta-Feira, 29 de Junho, no Instituto Português da Juventude, delegação de Viana do Castelo.

Nesta exposição, os alunos daquela Escola Superior demonstram que a criatividade não tem limites e inspirados por um trivial utensílio de uso doméstico, a simples colher foi o ponto de partida para o rumo artístico que naqueles imaginários foi possível corporizar. Das múltiplas funcionalidades que a colher adquiriu graças a estes alunos do 2º ano da Licenciatura de Design do Produto do IPVC, foi possível observar que um casaco, por exemplo, não tinha botões mas sim colheres em substituição daqueles.

Um outro trabalho em formato de instrumento musical e em que a originalidade atingiu a sua plenitude, foi assinado por Teresa Araújo que, numa trave, pendurou oito colheres em inox, cujas pegas foram cortadas em diferentes medidas, representando a mais comprida o dó grave da escala musical e a mais curta o dó agudo. Com a ajuda de um varão metálico, que integra a peça, e tocando de colher em colher, por ordem decrescente de comprimento, é possível extrair-se daquele singular instrumento as oito notas musicais de uma clave de sol. Apesar de os sustenidos e os bemóis não terem sido contemplados, a verdade é que naquelas colheres se pode tocar, com um grau de afinação aceitável, populares melodias.

Lucília Silva decidiu fazer de uma colher o seu "mensageiro" ou um suporte para papel. Para esta aluna, uma carta manuscrita, uma letra de música ou um poema, constituem actos especiais, razão pela qual merecem ser guardadas em "cofres" especiais. A colher é, de facto, um cofre tão raro quanto especial.

De Andreia Costa nasceu uma outra obra de arte: inspirada nos símbolos masculino e feminino, para afixar nas casas de banho, a partir de vários cortes nas extremidades das conchas para simbolizar o cabelo , a colher a simbolizar o elemento feminino foi mais lapidada, já que esta possui uma silhueta com mais contornos, enquanto que à que representa o símbolo masculino retirou algumas "linhas curvas".

Já Joaquim Peixoto, inspirado em guloseimas, decidiu encher a concha com o tradicional caramelo caseiro, embrulhá-la com um plástico e enfeitá-la com um laçarote, resultando no doce de colher ou colher chupa-chupa, prenda original que poderá muito bem ser utilizada para o "Dia dos Namorados"!

Anacleto Costa fez outra proposta não menos interessante: com a ajuda de duas colheres, construir uma prática e confortável pega para sacos, preparada para ser utilizada na rua.

Foi possível ainda registar que colheres deram forma a brincos e à mais variada bijutaria, a árvores de Natal, a queimadores de incenso, a castiçais para velas, a suportes para fotografias, livros e CD, a espremedores de citrinos, a cabides portáteis, a animais, a fruteiras, a corta-ovos cozidos, a esmagador de alhos e a raspadores de legumes.

Uma exposição, sem dúvida, … a não perder!

 
Colher dobrada
escultura com colheres
colher dobrada 2
escultura com colheres 2
colher e garfo
Colher com laço
duas colheres
Colheres e copo
lombada de livro
colheres disposta em leque
suporte com colheres
fruteira com colheres
Expositores
pormenor de expositor
queimador de incenso
peça com colheres
Xilofone de colheres
joia com parte de colher
papel enrolado
Talheres
colher trabalhada
Talheres 2