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Pintura
Oficina Cultural do IPVC promove exposição de Pintomeira

A Oficina Cultural do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC], sedeada no Centro Académico da Instituição, no antigo quartel BC9, inaugura no próximo dia 11 de Agosto, pelas 18.30h, a exposição “Nova Linha” do artista vianense Pintomeira. A expectativa é de um novo sucesso em termos de visitantes, tendo em conta as outras iniciativas realizadas até agora por este recém-criado espaço e a qualidade da obra do pintor.

“Nesta exposição evidencia-se uma nova tendência e estilo. Depois da fase do contornismo, reduzo agora as obras à linha convencional do desenho” afirmou Pintomeira. Considerou ainda ter “sido uma honra o convite efectuado pelo IPVC para expor na sua Oficina Cultural. Considero-a como das melhores galerias vianenses que vem complementar a oferta existente. É um espaço bem construído e bem arquitectado sendo, assim, uma mais-valia para Viana do Castelo”.

O presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Rui Teixeira, considerou, por seu turno, que “com esta exposição de Pintomeira o IPVC, através da sua Oficina Cultural, segue o rumo traçado, o qual visa proporcionar um espaço dinamizador da actividade artística da região, estando permanentemente inserido na sociedade que o rodeia. A Oficina Cultural não deixará, assim, de promover aquilo que de melhor os seus alunos fazem e, paralelamente, receber os meritórios trabalhos culturais que se vão desenvolvendo pelos diversos artistas e criadores que fazem parte, também eles, da riqueza da nossa região, como é inegavelmente o caso de Pintomeira”.

Pintomeira nasceu em 1946 em Deocriste, Viana do Castelo. É nesta cidade que, em 1966, faz a sua primeira exposição, na galeria da livraria Divulgação. Em 1967 desiste dos estudos de Arquitectura e, optando pela Pintura, vai para Lisboa onde convive com pintores surrealistas como Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas, Raul Perez ou Fernanda Assis. Em 1972 parte para Paris fixando-se mais tarde em Amesterdão onde frequenta cursos de pintura e cinema. Em 1978 termina o seu período surrealista com uma participação no Salon Metamorphoses, em homenagem a René Magritte, realizado no Grand Palais de Paris.

Após este período, é em Amesterdão, e durante a década de oitenta, que recebe diversas influências, sendo no entanto a do grupo COBRA a mais marcante e duradoura. Com efeito, dele guardou as texturas espessas e estruturantes, as cores primárias em combinações complementares, os motivos simples e depurados, com influência da arte primitiva.

Além da pintura, dedicou-se também à serigrafia, ilustração de livros, fotografia e feitura de posters de cinema. Realizou, durante a sua vasta carreira, mais de meia centena exposições individuais.

 
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