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SIGN II
A experiência e os avanços na infra-estrutura de dados espaciais da Galiza-Norte de Portugal analisada no IPVC

O Projecto

O Projecto SIGN II desenvolveu-se no quadro da iniciativa comunitária do programa Interreg III A Espanha-Norte de Portugal, tendo como período de execução Janeiro de 2006 a Junho de 2008. A equipa, encarregue do seu desenvolvimento, foi constituída por dois parceiros galegos e cinco parceiros portugueses. A área de intervenção do projecto abrange 6.303 km2 (45% espanhóis e 55% portugueses) distribuídos entre 40 municípios galegos e 16 portugueses que formam parte das NUT III de Pontevedra (comarcas do Baixo Minho, O Condado e A Paradanta) e Ourense (comarcas de Terra de Celanova, Baixa Limia e A Limia), e a totalidade das NUT III Minho-Lima e Cávado.

Com este projecto, a parceria do SIGN II pretende sistematizar, harmonizar e divulgar de forma conjunta a informação digital, recorrendo para isso às TIC (Tecnologias da Informação e das Comunicações). “Cremos que, deste modo, convertemos a informação num bem acessível para planeadores e gestores do meio rural, que pode ser utilizada no apoio à decisão em variados campos, especialmente os associados ao ordenamento do território, planeamento, valorização e conservação ambiental, rentabilidade e promoção das actividades rurais, entre outros”, explicou Joaquim Alonso.

Entre os objectivos deste projecto esteve a criação de uma rede que permita a definição de um modelo conjunto de estruturação da informação, aplicando protocolos e normas a todas as bases de dados gráficas e alfanuméricas, independentemente da sua procedência, o que permitirá a unificação e harmonização da informação dos dois países e a recompilação e sistematização da informação existente em diferentes instituições, formatos e suportes, criando vários conjuntos de bases de dados interoperáveis.

A transformação de bases de dados inicialmente complexas e áridas num produto final de fácil interpretação visual, evitando ao utilizador o trabalho intermédio que inclui complicados processos matemáticos e estatísticos; bem como facilitar a obtenção duma visão global do território, ao oferecer a possibilidade de consultar a cartografia sectorial, obtendo em planta os dados requisitados pelo interessado são outros dos objectivos.

“Por outras palavras, trataremos de desenhar e desenvolver uma IDE adaptada à especificidade transfronteiriça da zona de intervenção, recorrendo ao desenvolvimento e utilização de programas e aplicações existentes, capazes de resolver eficaz e agilmente os serviços solicitados, em especial, os associados com a cartografia e a gestão de bases de dados espaciais” explicou Joaquim Alonso.

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