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Pintura de pessoas
“Estrada de Santiago” de Álvaro Rocha estará exposta na Oficina Cultural do IPVC

Apresentação

“Estrada de Santiago” é o tema da exposição, de Pintura e Desenho, de Álvaro Rocha que será inaugurada no próximo dia 14 de Dezembro, pelas 18.30h, na Oficina Cultural do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), sedeada no edifício do Centro Académico (ex-BC9). A sessão solene de abertura será presidida pelo presidente do IPVC, Rui Teixeira.

Álvaro Rocha é uma referência viva do mundo artístico português. Como prova disso mesmo, relembre-se “O Ciclo do Pejão”. Pictórico e humanista, o trabalho deste artista é, sem dúvida, uma Memória Futura daquela mineração e das suas gentes multiformes e sofredoras. Ciclo que creditou Álvaro Rocha, para sempre, como um dos pintores portugueses a ter em elevada consideração o que, aliás, se veio a confirmar na sua notável e notória exposição na galeria Nazoni, em 1987.

Agora, Álvaro Rocha, vem prendar-nos com uma fantástica exposição de desenho e pintura retratando um tema incontornável das nossas raízes e tradições que são as “Estradas de Santiago”.

“Os caminhos de Santiago, vocacionados para aqueles que buscam paz no seu interior, vivendo experiências únicas de comunhão com o Cosmos estão retratados nesta exposição em todo o seu esplendor”, refere a propósito o Arquitecto António Emílio Teixeira Lopes.

“A “Estrada de Santiago” é a via-láctea, caminho traçado nos céus, caminho esse que alimenta sonhos e visões que nos põe em diálogo com o divino. Podemos apreciar o Divino, representado pela imensidão dos céus que não são mais que o reflexo do que se passa cá em baixo no nosso Planeta, os relevos, as paisagens, as pessoas”, elucida o arquitecto.

António Emílio Teixeira Lopes refere ainda que “nós, os Terrenos, estamos em constante diálogo com o espaço etéreo, com a divindade, ousando chegar à ascensão e a fazer parte do Divino, do todo. São esses diálogos que são apresentados nas mais variadas vertentes, entre os peregrinos e as gentes que habitam o planeta Terra e que percorrem os Caminhos de Santiago, ultrapassando as dificuldades que se lhes deparam para crescerem com os diálogos até lograrem o seu objectivo”.

Nesse percurso temos de salientar as paisagens percorridas por esses caminhos até chegar a Santiago, as tonalidades dos mais diversos verdes que cobrem as paisagens alto-minhotas e galegas, os tons do entardecer, a noite, entre outros momentos.

“É este caminho que Álvaro Rocha nos desvenda, numa exposição que pretende ser uma experiência única, que nos absorve desde o início até ao seu final. Assim compreenderemos melhor como o Caminho de Santiago se reflecte na sua estrada etérea”, conclui António Emílio Teixeira Lopes.

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