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Barco do Empreendedorismo

Presidente do CCISP esteve no “Barco do Empreendedorismo”

O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos [CCISP], Prof. Sobrinho Teixeira, expressou, esta terça-feira (14 de Setembro), em Lamego, o seu contentamento por acções desenvolvidas pelo empreendedorismo como o “Barco do Empreendedorismo”, organizado pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo, iniciativa que está a decorrer desde domingo, com cerca de 170 participantes, e que visa apresentar casos de sucesso, na área, nas regiões do Douro e do Alto Minho.

“Ainda hoje todas as instituições de ensino politécnico assinaram os programas de desenvolvimento referentes ao contrato de confiança - que foi estabelecido entre o ensino superior, o Governo e o país - para apostarmos na qualificação dos portugueses. Esse é o grande desígnio dos programas de desenvolvimento que rubricamos para que os portugueses possam estar mais defendidos e para que possam estar em condições de igualdade face aos restantes cidadãos europeus”, disse o Prof. Sobrinho Teixeira.

“Uma das cláusulas adicionais é a promoção do empreendedorismo e a criação de GABINETES DE EMPREENDEDORISMO em todos os Politécnicos. Será feito cada um por si, cada um criando as suas energias e induzindo o desenvolvimento regional das zonas onde estão inseridos mas, também, de um modo associado entre todos para que se possa fazer mais”, revelou.

O presidente do CCISP falava numa cerimónia, na Câmara Municipal de Lamego, na qual a autarquia recebeu os participantes do “Barco do Empreendedorismo”, entre os quais se contam especialistas nacionais e internacionais na área do empreendedorismo, docentes e alunos de todos os politécnicos de Portugal e que foram os vencedores das fases regionais do concurso nacional Poliempreende que pretende formar e desenvolver empresas inovadoras. Na iniciativa participam, como observadores, alunos do Instituto Politécnico de Macau, instituição que irá participar também neste concurso, na próxima edição, sendo que Moçambique já demonstrou interesse na aplicação deste modelo aos seus Institutos Politécnicos e em coordenação com o Poliempreende.

“O sentimento que temos é de uma obrigação de dar conforto e dar seguimento ao mundo lusófono e aos países de expressão de língua portuguesa. E é minha satisfação de, também, neste caso, atingirmos este objectivo”, disse ainda Sobrinho Teixeira. Este projecto foi feito com a implicação de muitos. Dentro deste conceito de rede estabelecido já no empreendedorismo “o sistema politécnico lançou já o desafio que foi aceite, e muito bem aceite, pelo ministério, para a criação de centros de investigação aplicada em que iremos trabalhar em equipa e em consórcio. Iremos procurar que esses centros sejam avaliados pela ligação ao mundo do trabalho e ao desenvolvimento regional”, conclui o máximo responsável dos institutos politécnicos portugueses.

Por seu turno, o presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, entidade organizadora do Poliempreende deste ano,  Prof. Rui Teixeira, considerou que o concurso nacional é “efectivamente um grande acontecimento e mais do que isso é um grande instrumento”.

“Li num estudo que 65 % dos alunos nos Estados Unidos da América levam como produto da sua formação o seu próprio projecto de trabalho. O mesmo acontece apenas com 4% dos alunos em Portugal”, disse o Prof. Rui Teixeira. Uma conclusão importante, quando falamos de empreendedorismo: “Falamos de uma valor que se há-de concretizar em comportamentos. É uma forma de estar e, por isso, o poliempreende é extremamente importante pois de alguma forma exercita essa capacidade”.

Publicado em 15 de Setembro de 2010

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