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Redes Sociais

redes sociais: Politécnico de Viana, IN.Cubo e CIM Alto Minho assinam protocolo de parceria

>>> Em cerimónia de apresentação pública do Projeto “Capacitar para a Qualificação e Inovação das Redes Sociais do Minho-Lima”, entidades públicas e privadas firmam parceria que visa identificar e explorar as potencialidades e fragilidades das Redes Sociais existentes

Levado a público no passado 06 de março, o Projeto “Capacitar para a Qualificação e Inovação das Redes Sociais do Minho-Lima”, apresentado pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC], em parceria com a Associação para o Centro de Incubação de Base Tecnológica do Minho [ACIMTM/IN.CUBO], em cerimónia realizada nos Serviços Centrais do IPVC. O evento contou com a presença de Rui Teixeira (Presidente do IPVC), Júlio Pereira (Secretário Executivo da CIM Alto Minho), Paulo Vale (Diretor do Centro Distrital de Segurança Social de Viana do Castelo), Francisco Araújo (Presidente da Administração da IN.CUBO) e representantes de todas as Câmaras Municipais do Alto Minho. Na ocasião da apresentação, foi também assinado um Protocolo de Parceria entre as entidades intervenientes, a fim de fortalecer o compromisso em torno deste Projeto.

A apresentação desta iniciativa ficou a cargo de Carminda Morais (Coordenadora do Projeto), João Esteves (Diretor da IN.CUBO) e Fernanda Rodrigues (Perita Relatora do Projeto). Tendo por finalidade incentivar e consolidar redes de instituições regionais com intervenção relevante no domínio do desenvolvimento social do Alto Minho, bem como capacitar as Redes Sociais para a qualificação ao nível da análise social e da inovação das intervenções, o Projeto nasce com a vocação fundamental de promover emprendedorismo social e organizacional, assumindo elevada importância para esta região.

Rui Teixeira acredita que é preciso rever o modo como tem sido encarado, até então, o Estado Social, lembrando que Portugal é um “país moderno” e que possui uma “excelente estrutura capaz de proporcionar um melhor bem-estar social”, mas alerta para a necessidade de uma melhor distribuição dessas condições. “Não podemos enterrar o Estado Social, mas temos que melhorá-lo. O que esperamos que deste Projeto resulte é uma conclusão clara: o apoio social às pessoas é possível, é possível melhorá-lo, todos o queremos e, quando isto se compuser, a economia há-de também ter que respeitar que ‘a pessoa’ é o centro fundamental e a razão última de toda esta existência”, defendeu o Presidente do Politécnico de Viana do Castelo, garantindo que a Institutição não poupará esforços para que este Projeto alcance os seus objetivos.

Trata-se, portanto, de um trabalho de grande proximidade com as pessoas e as instituições, onde será possível ajudar a construir e a desenvolver iniciativas concretas, com impacto direto nas vidas dos envolvidos. “É neste contexto que a CIM Alto Minho e os seus 10 municípios se associam a esta parceria”, garante Júlio Pereira, que aproveitou a oportunidade para elogiar todo o esforço e a dedicação empenhados na fase de elaboração deste Projeto, certo de que será ainda maior o empenho e a colaboração de todos na fase de concretização desta iniciativa. “A melhor forma de prever o futuro é criá-lo”, concluiu o representante da CIM Alto Minho.

De acordo com Paulo Vale, para que este Projeto resulte positivamente, será necessário o apoio incondicional dos parceiros envolvidos. “É importante esta interligação entre as Autarquias, as Redes Sociais e o IPVC. Vejo com bons olhos também o facto de já ter sido pedido a adesão à Plataforma Supraconcelhia, no sentido de também estar representada neste Organismo que, no fundo, decide e articula estratégias para a Segurança Social no Distrito”, complementou o membro representativo da Segurança Social neste evento.

Para a IN.CUBO, é importante que este Projeto seja visto no âmbito da perspetiva empresarial, que seja capaz de capacitar, qualificar e inovar os envolvidos. “Alguns projetos, a nível deste trabalho que será feito, poderão ser encarados do ponto de vista da incubação, tornando-se geradores de negócios. O assistencialismo é uma componente que amortece mas que não resolve. É necessário termos a capacidade de através da inovação e da qualificação dos respetivos recursos termos a capacidade de fazer a diferença nestas redes sociais”, defendeu Francisco Araújo.

O evento contou, ainda, com a intervenção de Américo Mendes, professor catedrático da Universidade Católica Portuguesa, que abordou o tema “Relevância da Cooperação e Coordenação a Nível Local na Ação Social”, bem como a participação de Rui Monteiro, membro da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte, na Sessão de Encerramento da cerimónia.

Publicado 12.03.2012

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