Cara Academia

O Portal do IPVC tem-se revelado um instrumento muito útil, não só para os nossos estudantes, mas também para a promoção do Instituto. Por isso cá o temos. Mas este Portal é apenas uma das manifestações da sólida vontade institucional de servirmos cada vez melhor aqueles que são os primeiros destinatários da nossa missão: os nossos alunos.

Somos uma Instituição com 20 anos. Neste período construímos e equipámos os nossos edifícios, desenvolvemos uma oferta de formação numa vasta área de saberes, apostámos, sobretudo, na qualificação do melhor do nosso património — os nossos recursos humanos, docentes e não docentes. Isto é, construímos a base do nosso ser institucional.

Nova fase se avizinha recheada de empolgantes desafios, sendo o maior, o da necessidade da definitiva afirmação do IPVC como entidade formadora (de cidadãos e de profissionais); de afirmação como centro produtor e irradiador de conhecimento, percurso este cujo exacto caminho se há-de encontrar, a cada momento, naquelas que sejam as necessidades e os concretos problemas da sociedade que investiu em nós.

Trata-se, então, de um percurso para a Qualidade e para a Excelência. É um caminho tão difícil quão aliciante e com uma frente de acção de enorme amplitude. É o período do amadurecimento institucional. É o período de partilharmos com a nossa sociedade e com os seus responsáveis o desafio do nosso desenvolvimento e modernização, centrados na melhoria da condição humana.

A aposta permanente na maior qualificação dos nossos formadores e dos nossos técnicos será o primeiro sustento deste novo percurso. A visão assertiva dos desafios e das necessidades pelos quais há-de passar o futuro, permitirão a aferição constante da nossa oferta formativa, tornando-a cada vez mais útil à sociedade e aos nossos alunos. A qualidade média dos nossos processos formativos terá de situar-se entre o bom e o muito bom. A energia para o conseguirmos estará no trabalho qualificado e empenhado de todos, e, sobretudo, no desenvolvimento de uma forte e permanente cultura de avaliação. Teremos, ainda, de construir nichos de especialização e de verdadeira excelência que além de constituírem o elemento básico da nossa diferenciação como entidade formadora, caber-lhes-á, também, o valor simbólico de estandarte institucional.

Prosseguiremos, ainda, a nossa modernização ao nível das metodologias de trabalho, tanto ao nível organizacional (estamos a implementar um Sistema de Gestão de Qualidade que visa a certificação, de momento só virado para os aspectos administrativos mas que iremos estender aos próprios processos formativos), bem como, em breve, estará terminada a digitalização de toda a instituição, o que irá mudar, de todo, as ferramentas e o modo de trabalhar de funcionários, professores e alunos. Dispomos já de um instrumento com uma valia extrema — as bibliotecas digitais.

Falta referir, por fim, o essencial: só conseguiremos ser uma instituição de excelência se tivermos, também, ALUNOS DE EXCELÊNCIA. A excelência de um aluno não é, apenas nem necessariamente, uma condição de partida fruto de uma qualquer classificação anteriormente obtida. É antes uma forma de ser e de estar como estudante. O aluno de excelência é o aluno exigente, primeiro consigo, depois com os outros, incluindo a instituição. É o aluno que participa na vida da sua Escola e do seu Instituto e que faz dessa participação instrumento do seu próprio desenvolvimento global como ser humano. É o aluno que reconhece no esforço a condição inerente ao seu sucesso; que desenvolve de modo responsável um trabalho sério e de rigor, num percurso de dádiva e de comprometimento com o seu próprio futuro e com o dos seus semelhantes.

É o repto que vos deixo, meus caros estudantes.

Ser ALUNO DE EXCELÊNCIA é possível! Basta querer.

O Presidente do IPVC

Prof. Rui Teixeira