Começou esta semana (15 de Outubro) a “Formação para Formadores em Empreendedorismo” no Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC], com início marcado na sua Escola Superior Agrária, sedeada em Refóios - Ponte de Lima.

Esta formação, que terá a duração de quatro dias, conta com a presença de sete participantes do Instituto Politécnico de Bragança, sete do Instituto Politécnico de Porto, dois do Instituto Politécnico do Cávado e Ave e doze do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

Ministrada pela GesEntrepreneur, empresa com experiência e reconhecimento a nível internacional nesta área, contará com a presença de um formador canadiano "Chris Curtis", considerado “guru” do empreendedorismo. Esta formação acontece no âmbito do Concurso Poliempreende, 5ª edição, em que o IPVC participa este ano pela primeira vez.

Segundo Nuno Brito, Vice-Presidente do IPVC e Coordenador do Concurso Poliempreende na instituição a “Anatomia do Empreendedor”; Introdução ao “Empreendedor por um dia”; Técnicas de Geração de Ideias; Planeamento e preparação do “Empreendedor por um dia”; “Empreendedor por um dia”; Reflexão sobre o “Empreendedor por um dia”; Empreendedorismo num Mundo em Mudança; “Elevator Pitch: O que fazer com o modelo da CGI (multinacional na área da consultadoria em inovação de empreendedorismo)” e “Brain Teasers” são alguns dos temas das diferentes sessões que serão ministradas ao longo desta formação, até à próxima quinta-feira, 18 de Outubro”, assinalou.

O "empreendedor por um dia" que acontece no dia 16 de Outubro, estará destinado a decorrer em Viana do Castelo, e serão constituídos grupos de docentes que irão para a rua propor a venda de um determinado produto.

Recorde-se que os objectivos do concurso Poliempreende passam pela intenção de “mudar as atitudes dos actores académicos, no seio dos institutos politécnicos, sensibilizando alunos, diplomados e docentes”, bem como pelo “aprofundamento das competências empresariais”.

O concurso é promovido dada a necessidade de adaptação à mudança (atitudes e comportamentos), à reduzida exploração económica dos resultados de investigação bem como a necessidade de incentivo à investigação aplicada orientada para o mercado. O concurso toma também em conta as condicionantes da cultura organizacional vigente no ambiente académico, a diversidade de dimensão dos politécnicos, das suas áreas de formação e investigação e inserção geográfica e visa uma alternativa ou complemento ao empreendedorismo curricular integrado.